Objetivos (5 - 7 minutos)

1. Explorar a cultura indígena e africana: O objetivo principal desta aula é introduzir os alunos às culturas indígena e africana, destacando sua importância e influência na formação da cultura brasileira. Os alunos irão aprender sobre alguns aspectos culturais desses povos, com ênfase em suas brincadeiras e jogos tradicionais.

2. Aprender brincando: Através da execução de brincadeiras e jogos, os alunos irão vivenciar e experimentar a cultura indígena e africana de forma lúdica e divertida. Eles serão incentivados a participar ativamente, respeitando as regras e normas estabelecidas.

3. Desenvolver habilidades motoras e sociais: As atividades propostas nesta aula irão estimular o desenvolvimento das habilidades motoras básicas, como correr, saltar, lançar, pegar, entre outras. Além disso, os alunos terão a oportunidade de aprimorar habilidades sociais, como a cooperação, o respeito mútuo e a empatia, através do convívio e interação com seus colegas.

Os objetivos devem ser claramente comunicados aos alunos no início da aula, para que eles possam entender o que será esperado deles e o que eles irão ganhar com a participação ativa nas atividades propostas.

Introdução (10 - 12 minutos)

1. Relembrando conteúdos anteriores: O professor inicia a aula relembrando os alunos sobre as diferentes culturas que existem no Brasil e como elas contribuíram para a formação da identidade nacional. Ele pode utilizar exemplos simples e cotidianos para facilitar a compreensão dos alunos, como a culinária, a música e as danças típicas de cada região.

2. Situando o problema: Em seguida, o professor propõe duas questões para os alunos: "Vocês sabem que muitas das brincadeiras que vocês gostam de brincar hoje foram inventadas por pessoas de outras culturas?" e "Vocês já pararam para pensar em como seria brincar as brincadeiras de outras culturas, como a indígena e a africana?" Essas questões têm o objetivo de despertar a curiosidade dos alunos e prepará-los para o conteúdo da aula.

3. Contextualizando a importância do assunto: O professor explica que, assim como a culinária, a música e as danças, as brincadeiras também são importantes expressões culturais. Ele ressalta que conhecer e respeitar as brincadeiras de outras culturas é uma forma de valorizar a diversidade e combater o preconceito.

4. Ganhando a atenção dos alunos: Para ganhar a atenção dos alunos, o professor pode contar duas curiosidades relacionadas ao tema da aula. A primeira é que muitos jogos de tabuleiro que conhecemos hoje, como o xadrez e o jogo da velha, foram inventados na África. A segunda é que a corrida de tora, um jogo muito popular entre os indígenas, é considerado um dos primeiros esportes da humanidade.

5. Apresentando o tópico da aula: Por fim, o professor introduz o tópico da aula, que é "Brincadeiras e Jogos: Matriz Indígena e Africana". Ele explica que os alunos irão aprender sobre algumas brincadeiras e jogos que foram criados por indígenas e africanos e terão a oportunidade de brincar esses jogos. O professor também ressalta que a aula será muito divertida e que eles irão aprender brincando.

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

Durante esta fase da aula, os alunos participarão de uma série de atividades práticas em grupo que lhes permitirão vivenciar e experimentar a cultura indígena e africana de maneira lúdica e divertida. O professor pode escolher entre as seguintes atividades sugeridas:

1. Jogo da Onça (Matriz Indígena): Nesta brincadeira, um aluno é escolhido para ser a "onça" e deve correr para pegar os outros alunos. Quando um aluno é "pego" pela onça, ele se junta à onça para ajudar a pegar os outros. O jogo continua até que todos os alunos tenham sido pegos.

2. Corrida de Toras (Matriz Indígena): Os alunos serão divididos em equipes. Cada equipe deve escolher um corredor que vai correr com uma tora de madeira nas mãos até um ponto determinado e voltar para passar a tora para o próximo corredor da equipe. A equipe que terminar a corrida primeiro vence.

3. Jogo do Mancala (Matriz Africana): Os alunos irão aprender a jogar o Mancala, um dos jogos de tabuleiro mais antigos do mundo. Este jogo consiste em movimentar pequenas pedras ou sementes entre diferentes buracos em uma placa de madeira. O objetivo do jogo é coletar o maior número de peças possível.

4. Brincadeira da Amarelinha (Matriz Africana): O professor ensinará os alunos a jogar a amarelinha, uma brincadeira que foi trazida para o Brasil pelos africanos. Esta brincadeira consiste em desenhar um diagrama de quadrados numerados no chão e, em seguida, jogar uma pedra em um dos quadrados. O jogador deve então pular para o quadrado onde a pedra caiu sem pisar na linha.

Para todas as atividades, o professor deve garantir que as regras sejam explicadas claramente e que todos os alunos tenham a oportunidade de participar. Além disso, deve-se enfatizar a importância do respeito às regras e ao trabalho em equipe. Durante a realização das atividades, o professor deve andar pela sala, oferecendo orientação e encorajamento conforme necessário.

Retorno (10 - 15 minutos)

1. Discussão em grupo (5 - 7 minutos): O professor reúne todos os alunos e promove uma discussão em grupo sobre as atividades realizadas. Ele pode fazer perguntas como "Qual atividade vocês mais gostaram e por quê?", "Vocês acharam difícil alguma das atividades? Por quê?" e "Vocês notaram alguma semelhança ou diferença entre as brincadeiras indígenas e africanas que jogamos hoje e as brincadeiras que vocês conhecem?". Esta discussão tem o objetivo de fazer os alunos refletirem sobre as brincadeiras e jogos, e como eles se relacionam com a cultura indígena e africana.

2. Conexão com a teoria (3 - 5 minutos): Em seguida, o professor retoma as questões apresentadas no início da aula: "Vocês sabem que muitas das brincadeiras que vocês gostam de brincar hoje foram inventadas por pessoas de outras culturas?" e "Vocês já pararam para pensar em como seria brincar as brincadeiras de outras culturas, como a indígena e a africana?". Ele pede aos alunos para compartilhar suas respostas e faz a conexão com as atividades práticas realizadas. O professor deve enfatizar que as brincadeiras são uma forma importante de expressão cultural e que é importante conhecer e respeitar as brincadeiras de todas as culturas.

3. Reflexão final (2 - 3 minutos): Por fim, o professor propõe que os alunos reflitam sobre o que aprenderam na aula. Ele faz duas perguntas simples: "O que vocês mais gostaram de aprender hoje sobre as brincadeiras indígenas e africanas?" e "O que vocês acham que as brincadeiras indígenas e africanas podem nos ensinar sobre a importância da cooperação e do respeito?". Os alunos têm um minuto para pensar em suas respostas e, em seguida, aqueles que se sentirem à vontade podem compartilhar suas reflexões com a turma.

Conclusão (5 - 7 minutos)

1. Resumo dos principais pontos: O professor conclui a aula resumindo os principais pontos que foram discutidos e aprendidos. Ele destaca a importância das brincadeiras e jogos como expressões culturais, ressaltando que muitas das brincadeiras que conhecemos hoje foram inventadas por pessoas de outras culturas. Além disso, ele reforça que, ao conhecer e respeitar as brincadeiras de outras culturas, estamos valorizando a diversidade e combatendo o preconceito.

2. Conexão entre teoria e prática: O professor explica que, durante a aula, os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar a cultura indígena e africana através de brincadeiras e jogos. Ele reforça que, ao participar ativamente dessas atividades, os alunos puderam entender melhor como as brincadeiras refletem a cultura e a sociedade que as criaram.

3. Materiais extras: Para aprofundar o conhecimento dos alunos sobre o assunto, o professor sugere alguns materiais extras. Ele pode indicar livros infantis que falam sobre a cultura indígena e africana, como "A Arca de Noé" de Vinicius de Moraes e "O Sapo Cururu" de Mary e Eliardo França. Além disso, ele pode recomendar jogos online educativos que permitem aos alunos explorar diferentes culturas, como "Jogos Africanos" e "Jogos Indígenas", disponíveis em sites educacionais.

4. Importância do conteúdo para o dia a dia: Por fim, o professor explica que o conteúdo aprendido na aula é muito relevante para o dia a dia dos alunos. Ele destaca que, ao conhecer e respeitar as brincadeiras de outras culturas, os alunos estão desenvolvendo habilidades de respeito à diversidade e combate ao preconceito, que são fundamentais para a convivência pacífica e harmoniosa na sociedade. Além disso, ele reforça que, ao participar de brincadeiras e jogos, os alunos estão exercitando o corpo e a mente, o que contribui para o seu desenvolvimento físico e intelectual.

5. Encerramento da aula: O professor encerra a aula agradecendo a participação e o empenho de todos e reforçando que a aprendizagem continua fora da sala de aula, por meio da exploração e do respeito às diferentes culturas. Ele também lembra aos alunos que eles são sempre bem-vindos para compartilhar com ele qualquer nova descoberta ou experiência relacionada ao assunto da aula.