Objetivos (5 - 7 minutos)

1. Introduzir o conceito de morfossintaxe, explicando que é o estudo da estrutura das palavras e de como elas se organizam para formar frases coerentes e compreensíveis.

2. Desenvolver a habilidade dos alunos de identificar as partes que compõem uma palavra (morfemas) e de reconhecer a estrutura básica de uma frase (sujeito, verbo e complemento).

3. Estimular a observação e a análise linguística dos alunos, incentivando-os a pensar criticamente sobre as palavras e frases usadas em seu dia a dia.

Objetivos Secundários:

• Aumentar a participação e o envolvimento dos alunos por meio de atividades práticas e interativas.

• Promover um ambiente de aprendizado divertido e agradável, onde os alunos se sintam à vontade para fazer perguntas e compartilhar suas ideias.

Introdução (10 - 12 minutos)

1. Revisão de Conteúdos Anteriores: O professor inicia a aula relembrando brevemente os conceitos de palavras e frases que foram ensinados em aulas anteriores. Pede aos alunos que deem exemplos de palavras e frases que eles conhecem. (3 - 4 minutos)

2. Situações Problema: O professor apresenta duas situações para os alunos:

   • Primeira situação: "Vocês já ouviram alguém falar uma frase que não fazia sentido? Por exemplo, 'O cachorro chover hoje'. Por que essa frase não faz sentido? Vamos tentar descobrir juntos." (2 - 3 minutos)

   • Segunda situação: "Vocês já tentaram inventar uma palavra nova? Por exemplo, 'futebolar'. Será que essa palavra faz sentido? Vamos descobrir." (2 - 3 minutos)

3. Contextualização: O professor explica que, assim como em muitos jogos, para entendermos as regras e podermos jogar, precisamos entender como as palavras e as frases funcionam na nossa língua. Isso nos ajuda a nos comunicar melhor e a entender o que os outros querem dizer. (2 - 3 minutos)

4. Introdução ao Tópico: O professor introduz o tópico da aula, morfossintaxe, explicando que é o estudo das partes das palavras (morfemas) e de como elas se organizam para formar frases (sintaxe). Para tornar a introdução mais interessante, o professor pode usar curiosidades, como:

   • Curiosidade 1: "Vocês sabiam que algumas palavras podem ser divididas em partes menores que têm significado próprio? Por exemplo, a palavra 'recomeço' tem o prefixo 're-', que significa 'de novo', e o radical 'começo', que é a ação de começar." (2 - 3 minutos)

   • Curiosidade 2: "E vocês sabiam que, em português, a maioria das frases segue uma estrutura básica: sujeito + verbo + complemento? Por exemplo, na frase 'O gato caçou o rato', 'O gato' é o sujeito, 'caçou' é o verbo e 'o rato' é o complemento." (2 - 3 minutos)

Ao longo dessa etapa de introdução, o professor deve encorajar a participação dos alunos, fazendo perguntas e incentivando-os a compartilhar suas ideias e conhecimentos prévios. O objetivo é despertar a curiosidade dos alunos e prepará-los para as atividades práticas que virão a seguir.

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

Durante esta etapa da aula, o professor deve escolher uma das atividades abaixo para realizar com os alunos. Essas atividades são sugeridas para o professor, mas ele pode adaptá-las conforme achar necessário, tornando-as mais adequadas ao nível e às necessidades dos alunos.

1. Jogo da Palavra Maluca (10 - 15 minutos)

   • O professor irá preparar previamente cartões com diferentes palavras e morfemas escritos separadamente (por exemplo, "avião" e "a", "vi", "ão").
   • Cada aluno receberá um cartão contendo uma palavra ou um morfema.
   • Em seguida, os alunos deverão se organizar em grupos.
   • O desafio é que os grupos devem tentar formar o maior número de palavras possível utilizando os cartões que receberam.
   • Ganha o grupo que conseguir formar o maior número de palavras corretas.

2. Onde está o Morfema? (10 - 15 minutos)

   • O professor prepara previamente cartões com palavras que possuam morfemas identificáveis, como prefixos e sufixos (por exemplo, "prefeito", "recomeço", "amiguinho").
   • Cada grupo de alunos receberá alguns cartões.
   • O desafio é que eles devem identificar e marcar os morfemas que compõem cada palavra.
   • O professor pode fornecer marcadores coloridos para que os alunos marquem os morfemas nas palavras.
   • Ao final, cada grupo deverá explicar aos demais como eles identificaram os morfemas.

3. Construindo Frases (10 - 15 minutos)

   • O professor prepara cartões com palavras soltas (por exemplo, artigos, substantivos, adjetivos e verbos).
   • Cada grupo de alunos recebe alguns cartões.
   • O desafio é que, a partir dos cartões que receberam, os grupos devem construir o maior número de frases corretas possíveis.
   • Ao final, cada grupo deve compartilhar suas frases com a turma, explicando a estrutura de cada uma.

Durante a realização das atividades, o professor deve circular entre os grupos, auxiliando os alunos e esclarecendo quaisquer dúvidas que possam surgir. Além disso, o professor deve encorajar a participação de todos os alunos, valorizando suas contribuições e promovendo um ambiente de colaboração e respeito mútuo.

Ao final das atividades, o professor deve reunir a turma e, juntos, discutir as soluções e os resultados. O professor pode reforçar os conceitos de morfossintaxe, destacando os morfemas encontrados, as palavras formadas e as estruturas das frases construídas. Essa etapa de discussão é fundamental para consolidar o aprendizado dos alunos e para verificar se os objetivos da aula foram alcançados.

Retorno (8 - 10 minutos)

1. Discussão em Grupo (3 - 4 minutos)

   • O professor reúne todos os alunos em um grande círculo e inicia uma discussão em grupo. Ele pede a cada grupo que compartilhe a palavra mais longa que conseguiu formar no "Jogo da Palavra Maluca" e explique quais morfemas identificaram. O professor também pede que os grupos que participaram do "Onde está o Morfema?" expliquem como identificaram os morfemas nas palavras. Por fim, os grupos que participaram da atividade "Construindo Frases" compartilham algumas das frases que construíram e explicam a estrutura de cada uma. Durante a discussão, o professor deve fazer perguntas para incentivar os alunos a refletir sobre o que aprenderam e a observar as semelhanças e diferenças entre as palavras e frases discutidas. (2 - 3 minutos)

2. Conexão com a Teoria (3 - 4 minutos)

   • O professor, então, faz a conexão das atividades práticas com a teoria. Ele reforça que os morfemas são as partes que compõem as palavras e que, ao identificá-los, podemos entender melhor o significado das palavras. Além disso, o professor ressalta que a estrutura básica de uma frase em português é formada pelo sujeito, verbo e complemento, e que, ao construir e analisar frases, estamos praticando a sintaxe. O professor pode usar exemplos das atividades para ilustrar esses conceitos. (2 - 3 minutos)

3. Reflexão Final (2 minutos)

   • Para encerrar a aula, o professor propõe que os alunos façam uma reflexão sobre o que aprenderam. Ele faz duas perguntas simples para guiar essa reflexão:
     • Pergunta 1: "O que vocês acharam mais interessante na aula de hoje sobre morfossintaxe?"
     • Pergunta 2: "Como vocês podem usar o que aprenderam hoje na vida diária, na escola ou em casa?"
   • O professor dá um minuto para que os alunos pensem sobre as perguntas e, em seguida, convida alguns alunos para compartilhar suas respostas com a turma. Durante o compartilhamento, o professor deve valorizar as contribuições dos alunos e reforçar a importância do que eles aprenderam. (1 - 2 minutos)

A etapa de retorno é crucial para consolidar o aprendizado dos alunos, permitindo-lhes refletir sobre o que aprenderam e como podem aplicar esse conhecimento em suas vidas. Além disso, dá ao professor a oportunidade de avaliar o quão eficaz foi a aula e quais ajustes podem ser necessários para as próximas aulas.

Conclusão (5 - 7 minutos)

1. Resumo da Aula (2 - 3 minutos)

   • O professor inicia a conclusão relembrando os pontos principais abordados durante a aula. Ele recapitula que a morfossintaxe é o estudo da estrutura das palavras e das frases, e que os morfemas são as partes que compõem as palavras. Além disso, o professor reforça que a estrutura básica de uma frase em português é formada pelo sujeito, verbo e complemento. Ele pode usar exemplos das atividades práticas e discussões em grupo para ilustrar esses conceitos. (1 - 2 minutos)

2. Conexão entre Teoria e Prática (1 - 2 minutos)

   • O professor explica que, durante a aula, os alunos tiveram a oportunidade de aplicar a teoria na prática, por meio das atividades realizadas. Ele ressalta que, ao identificar os morfemas nas palavras e ao construir e analisar frases, os alunos puderam entender melhor como a morfossintaxe funciona na prática. Além disso, o professor destaca que, ao jogarem o "Jogo da Palavra Maluca" e ao participarem da atividade "Construindo Frases", os alunos exercitaram suas habilidades de observação, análise e resolução de problemas. (1 minuto)

3. Materiais Complementares (1 - 2 minutos)

   • O professor sugere alguns materiais complementares para os alunos que desejam aprofundar seu conhecimento sobre o assunto. Ele pode recomendar livros de gramática infantil, sites educativos com jogos e atividades de língua portuguesa, e vídeos explicativos disponíveis online. O professor ressalta que esses materiais são opcionais, mas que podem ser úteis para os alunos que desejam praticar mais e consolidar o que aprenderam. (1 minuto)

4. Importância do Assunto (1 - 2 minutos)

   • Por fim, o professor enfatiza a importância da morfossintaxe no dia a dia dos alunos. Ele explica que, ao entender como as palavras e as frases funcionam, os alunos podem se comunicar de maneira mais eficaz e compreender melhor o que os outros estão dizendo. Além disso, o professor destaca que o conhecimento de morfossintaxe pode ajudar os alunos a melhorar suas habilidades de leitura, escrita e interpretação de textos. Ele encoraja os alunos a observarem e analisarem as palavras e as frases ao seu redor, seja nos livros que leem, nos programas de TV que assistem, ou nas conversas que têm com seus amigos e familiares. (1 minuto)

A conclusão é uma etapa importante para consolidar o aprendizado dos alunos, reforçar a conexão entre a teoria e a prática, e motivar os alunos a continuarem aprendendo sobre o assunto. Além disso, permite que o professor avalie o quão eficaz foi a aula e faça os ajustes necessários para as próximas aulas.