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Plano de aula de Deriva Continental

Ciências

Original Teachy

'EF07CI16'

Deriva Continental

Objetivos (5 - 7 minutos)

  1. Introduzir o conceito de Deriva Continental: O professor deve garantir que os alunos compreendam o conceito central da Deriva Continental, que é a teoria de que os continentes se movem ao longo do tempo. Isso deve ser realizado através de uma breve explicação teórica e de exemplos práticos.

  2. Explorar os mecanismos da Deriva Continental: O professor deve fornecer uma visão geral dos mecanismos que causam a deriva dos continentes, incluindo a movimentação das placas tectônicas e as forças de convecção no manto terrestre. Os alunos devem entender como esses processos interagem para criar os movimentos continentais.

  3. Relacionar a Deriva Continental com a formação de relevos e desastres naturais: O professor deve ajudar os alunos a entender como a Deriva Continental influencia a formação de relevos e a ocorrência de desastres naturais, como terremotos e vulcões. Isso deve ser feito através de exemplos reais e de atividades práticas.

    Objetivos secundários:

    • Fomentar a curiosidade e o pensamento crítico: O professor deve encorajar os alunos a fazer perguntas e a pensar criticamente sobre o assunto. Isso pode ser feito através de discussões em sala de aula e de atividades práticas.
    • Promover a aprendizagem ativa: O professor deve incentivar os alunos a participar ativamente da aula, seja através de perguntas, discussões ou atividades práticas. Isso ajudará a reforçar o aprendizado e a compreensão do conteúdo.

Introdução (10 - 15 minutos)

  1. Revisão de Conceitos Prévios: O professor deve começar a aula revisando conceitos prévios que são fundamentais para a compreensão do tópico. Isso inclui a estrutura interna da Terra, a existência das placas tectônicas e os diferentes tipos de relevos. Esta revisão pode ser feita através de perguntas direcionadas aos alunos ou de um breve resumo feito pelo professor. (3 - 5 minutos)

  2. Situações-Problema: Para despertar o interesse dos alunos, o professor deve apresentar duas situações-problema relacionadas à Deriva Continental. Uma delas pode ser: "Por que os continentes parecem se encaixar, como peças de um quebra-cabeça, quando olhamos para um mapa?" A outra pode ser: "Por que alguns lugares do mundo são propensos a terremotos e erupções vulcânicas, enquanto outros não?" Essas perguntas devem ser colocadas para os alunos pensarem e discutirem em pequenos grupos. (3 - 5 minutos)

  3. Contextualização: O professor deve então contextualizar o assunto, explicando que a teoria da Deriva Continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener em 1912 e que ela revolucionou a forma como vemos a geologia. O professor pode mencionar que a teoria da Deriva Continental foi inicialmente rejeitada pela comunidade científica, mas que hoje é amplamente aceita e suportada por evidências. Isso ajudará a mostrar aos alunos a importância e a relevância do assunto. (2 - 3 minutos)

  4. Ganhar a Atenção dos Alunos: Para ganhar a atenção dos alunos, o professor pode compartilhar algumas curiosidades relacionadas à Deriva Continental. Por exemplo, o fato de que a América do Sul e a África parecem se encaixar perfeitamente, como peças de um quebra-cabeça, é uma evidência que apoiou a teoria de Wegener. Outra curiosidade é que a movimentação das placas tectônicas não ocorre de maneira rápida e perceptível, mas sim a uma taxa de alguns centímetros por ano. (2 - 3 minutos)

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

  1. Atividade de Simulação de Placas Tectônicas (10 - 12 minutos): O professor deve dividir a classe em grupos de cinco alunos. Cada grupo receberá uma bandeja de bolo rasa, uma camada de argila, um mapa-múndi impresso e marcadores coloridos. O professor deve instruir os alunos a moldar a argila na bandeja de bolo, representando a camada externa da Terra. Em seguida, eles devem colocar o mapa-múndi na argila, alinhando os continentes. Por fim, os alunos devem usar os marcadores para desenhar as fronteiras das placas tectônicas.

    O professor deve explicar que a argila representa o manto terrestre, o mapa-múndi representa os continentes e os marcadores representam as fronteiras das placas tectônicas. Os alunos devem então empurrar suavemente as bordas do mapa-múndi, observando como os continentes se movem (deslocamento) e como as bordas das placas tectônicas interagem (subducção, divergência). O professor deve circular pela sala, respondendo a perguntas e orientando os alunos conforme necessário.

  2. Atividade de Quebra-Cabeça Continental (5 - 7 minutos): Ainda em seus grupos, os alunos receberão um conjunto de peças de quebra-cabeça que, quando montadas, formarão um grande mapa-múndi. No entanto, para aumentar o desafio, as peças do quebra-cabeça serão cortadas de uma maneira que não corresponda à localização atual dos continentes.

    Os alunos devem trabalhar juntos para montar o quebra-cabeça, tentando encontrar as correspondências entre as peças. O professor deve circular pela sala, observando o progresso dos grupos e oferecendo orientação conforme necessário.

  3. Atividade de Modelagem de Terremotos e Vulcões (5 - 6 minutos): O professor deve fornecer aos alunos uma folha de papel, um lápis e alguns alfinetes coloridos. Eles devem usar o lápis para esboçar um mapa-múndi na folha de papel e os alfinetes coloridos para marcar a localização dos terremotos (alfinetes vermelhos) e dos vulcões (alfinetes laranjas).

    O professor deve então explicar que os terremotos e as erupções vulcânicas são frequentes ao longo das bordas das placas tectônicas, onde ocorrem movimentos e interações. Os alunos devem discutir e registrar suas observações, notando que a maioria dos terremotos e vulcões ocorre ao longo das bordas das placas tectônicas, reforçando a ideia de que a Deriva Continental e a movimentação das placas tectônicas estão intimamente ligadas.

O professor deve encerrar a etapa de Desenvolvimento da aula, reunindo a classe para uma discussão em grupo. Os alunos devem ser incentivados a compartilhar suas observações e conclusões das atividades e a fazer perguntas para esclarecer quaisquer dúvidas. O professor deve facilitar a discussão, reforçando os conceitos-chave e destacando a importância da Deriva Continental na formação de relevos e na ocorrência de desastres naturais.

Retorno (8 - 10 minutos)

  1. Discussão em Grupo (3 - 4 minutos): O professor deve reunir todos os alunos e abrir uma discussão em grupo. Cada grupo deve compartilhar suas conclusões e observações das atividades realizadas. Os alunos devem ser incentivados a explicar como suas atividades se relacionam com a Deriva Continental e a formação de relevos e desastres naturais. O professor deve facilitar a discussão, fazendo perguntas direcionadas e fornecendo feedback construtivo.

  2. Conexão com a Teoria (2 - 3 minutos): Após a discussão, o professor deve fazer a conexão entre as atividades práticas e a teoria da Deriva Continental. O professor deve reforçar como a movimentação das placas tectônicas, que foi simulada na atividade 1, é a causa da Deriva Continental. Além disso, o professor deve relembrar como a Deriva Continental, discutida na atividade 2, influencia a formação de relevos e a ocorrência de desastres naturais.

  3. Reflexão Individual (2 - 3 minutos): Para encerrar a aula, o professor deve propor que os alunos reflitam individualmente sobre o que aprenderam. Os alunos devem pensar em resposta para perguntas como:

    1. Qual foi o conceito mais importante aprendido hoje?
    2. Quais questões ainda não foram respondidas?
    3. Como a Deriva Continental afeta o mundo ao nosso redor? O professor deve ressaltar que essas reflexões são uma oportunidade para os alunos consolidarem seu aprendizado e para o professor avaliar a eficácia da aula. Se o tempo permitir, o professor pode pedir a alguns alunos que compartilhem suas reflexões com a classe.
  4. Encerramento (1 minuto): Finalmente, o professor deve encerrar a aula, agradecendo a participação dos alunos e reforçando a importância do que foi aprendido. O professor deve lembrar aos alunos de revisar o conteúdo em casa e de estar preparado para a próxima aula.

Conclusão (5 - 7 minutos)

  1. Resumo e Recapitulação (2 - 3 minutos): O professor deve fazer um resumo dos principais pontos abordados durante a aula, relembrando os conceitos-chave da Deriva Continental e como ela influencia a formação de relevos e a ocorrência de desastres naturais. O professor deve enfatizar a importância de entender os mecanismos da Deriva Continental para compreender a dinâmica da Terra.

  2. Conexão entre Teoria e Prática (1 - 2 minutos): O professor deve reforçar como as atividades práticas realizadas na aula ajudaram a ilustrar e a aplicar os conceitos teóricos. Deve ser destacado que a simulação das placas tectônicas, o quebra-cabeça continental e a modelagem de terremotos e vulcões permitiram aos alunos visualizar e compreender de forma concreta os processos da Deriva Continental.

  3. Sugestão de Materiais Complementares (1 - 2 minutos): O professor pode sugerir materiais extras para os alunos que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre a Deriva Continental. Estes podem incluir documentários, vídeos educativos, livros de geologia e sites de ciências da Terra. O professor pode fornecer uma lista desses recursos para os alunos, juntamente com uma breve descrição de cada um e uma recomendação sobre a melhor forma de usá-los para complementar a aula.

  4. Relevância do Assunto (1 minuto): Para encerrar, o professor deve ressaltar a importância da Deriva Continental no nosso dia a dia. Pode-se mencionar, por exemplo, que a movimentação das placas tectônicas é responsável pela formação de montanhas, oceanos e continentes como os conhecemos hoje. Além disso, a compreensão da Deriva Continental é crucial para a previsão e a mitigação de desastres naturais, como terremotos e erupções vulcânicas.

  5. Encerramento (1 minuto): Por fim, o professor deve encerrar a aula, reforçando a importância do assunto e agradecendo a participação dos alunos. O professor deve lembrar aos alunos de revisar o conteúdo em casa e de estar preparados para a próxima aula.

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