Objetivos (5 - 7 minutos)

1. Compreender o conceito de ligação covalente

   • Os alunos serão capazes de definir o que é uma ligação covalente, compreendendo que é uma ligação química na qual os elétrons são compartilhados entre átomos.

2. Diferenciar ligação covalente de outros tipos de ligações químicas

   • Os alunos serão incentivados a comparar e contrastar a ligação covalente com outros tipos de ligações químicas, como a iônica e a metálica. Eles deverão ser capazes de identificar as características distintas de cada tipo.

3. Identificar exemplos de ligações covalentes na vida cotidiana e na natureza

   • Após a compreensão teórica, os alunos deverão ser capazes de aplicar o conhecimento adquirido para identificar exemplos de ligações covalentes em situações do dia a dia e na natureza, como na formação de moléculas e compostos.

Objetivos secundários:

• Desenvolver habilidades de pensamento crítico e analítico

  • Além de aprender o conceito de ligação covalente, os alunos serão incentivados a pensar criticamente sobre como essa ligação ocorre e por que é importante para a formação de diferentes substâncias.

• Promover a participação ativa em sala de aula

  • O plano de aula buscará garantir que os alunos estejam envolvidos ativamente no processo de aprendizado através de discussões em sala de aula, resolução de problemas e atividades práticas.

Introdução (10 - 15 minutos)

1. Revisão de Conteúdos Prévios:

   • O professor iniciará a aula relembrando os conceitos de átomos, elétrons, íons e moléculas, que são fundamentais para a compreensão do tópico atual.
   • A revisão pode ser feita através de perguntas diretas, discussões em sala de aula ou atividades de revisão.

2. Situação Problema:

   • O professor pode apresentar duas situações problemas para despertar o interesse dos alunos e introduzir o tópico.
     • Por exemplo, "Como o gás oxigênio (O2) é formado e por que ele é diferente do gás cloro (Cl2)?"
     • Outra situação pode ser, "Por que o diamante é duro e o grafite é macio, mesmo sendo ambos formados apenas por átomos de carbono?"

3. Contextualização do Assunto:

   • O professor pode então contextualizar a importância das ligações covalentes, explicando que a maioria das substâncias ao nosso redor são formadas por esse tipo de ligação.
   • Por exemplo, o professor pode mencionar que a água (H2O), o gás carbônico (CO2) e o DNA são todos exemplos de substâncias que existem graças a ligações covalentes.

4. Introdução ao Tópico:

   • O professor pode introduzir o tópico de ligação covalente com algumas curiosidades ou fatos interessantes.
     • Por exemplo, "Você sabia que a ligação covalente é a força que mantém as moléculas do nosso corpo juntas?"
     • Outro fato interessante pode ser, "Algumas aranhas produzem teias de aranha que são mais fortes do que o aço, e isso é devido às ligações covalentes entre os átomos de carbono na teia."

5. Objetivos da Aula:

   • Por fim, o professor deve apresentar os Objetivos da aula de forma clara e direta, para que os alunos saibam o que esperar do conteúdo que será apresentado.
   • O professor pode dizer, por exemplo, "Nesta aula, vocês irão aprender o que é uma ligação covalente, como ela difere de outros tipos de ligações químicas e como identificar exemplos de ligações covalentes na vida cotidiana e na natureza."

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

1. Teoria - Ligação Covalente (10 - 12 minutos)

   • O professor deve iniciar a parte teórica explicando que a ligação covalente é a força que mantém os átomos juntos em uma molécula, através do compartilhamento de elétrons entre eles.
   • Deve-se ressaltar que na ligação covalente, os átomos não perdem ou ganham elétrons como na ligação iônica, mas sim compartilham seus elétrons de valência.
   • O professor deve explicar que, na ligação covalente, a atração entre os elétrons de valência e os núcleos dos átomos envolvidos é o que mantém a molécula unida.
   • Pode-se usar modelos moleculares para ilustrar esse conceito, mostrando como os átomos se unem para compartilhar elétrons e formar moléculas.
   • O professor deve enfatizar que a ligação covalente ocorre entre átomos que têm uma alta afinidade eletrônica e uma alta eletronegatividade, ou seja, que têm uma grande atração pelos elétrons.
   • Pode-se mencionar que a ligação covalente pode ser polar ou apolar, dependendo da diferença de eletronegatividade entre os átomos envolvidos.

2. Discussão - Diferenças entre Ligação Covalente, Iônica e Metálica (5 - 7 minutos)

   • O professor deve então conduzir uma discussão sobre as diferenças entre a ligação covalente, iônica e metálica.
   • Deve-se explicar que, na ligação iônica, os átomos perdem ou ganham elétrons, formando íons, que são atraídos uns pelos outros por forças eletrostáticas.
   • Na ligação metálica, os átomos de um metal doam seus elétrons de valência para uma "nuvem" de elétrons, que se movem livremente entre os átomos, mantendo-os juntos.
   • Pode-se usar exemplos e analogias para ilustrar esses conceitos. Por exemplo, a diferença entre a ligação covalente e iônica pode ser comparada com a diferença entre compartilhar uma pizza (covalente) e dar e receber pedaços de pizza (iônica).

3. Prática - Identificação de Ligações Covalentes (5 - 6 minutos)

   • O professor deve propor aos alunos uma atividade prática para identificar exemplos de ligações covalentes.
   • Pode-se fornecer aos alunos uma lista de substâncias e pedir-lhes para identificar quais são formadas por ligações covalentes.
   • O professor deve circular pela sala, auxiliando os alunos conforme necessário e fornecendo feedback.

4. Teoria - Ligações Covalentes na Natureza e na Vida Cotidiana (5 - 7 minutos)

   • O professor deve então explicar como as ligações covalentes são importantes na natureza e na vida cotidiana.
   • Pode-se mencionar que a maioria das substâncias que fazem parte de nosso cotidiano, como a água, o ar que respiramos, os alimentos que comemos, os medicamentos que tomamos, são formadas por ligações covalentes.
   • O professor pode também mencionar alguns exemplos específicos, como a importância das ligações covalentes na formação de DNA, a proteína que carrega a informação genética em todos os seres vivos.
   • Pode-se também falar sobre a importância das ligações covalentes na formação de materiais, como o grafite, que é macio e desliza facilmente, e o diamante, que é a substância mais dura conhecida, ambos formados apenas por átomos de carbono ligados covalentemente.
   • O professor deve encorajar os alunos a pensarem em mais exemplos e a compartilhá-los com a turma.

5. Resolução de Problemas - Exercícios de Aplicação (5 - 7 minutos)

   • Para consolidar o entendimento dos alunos, o professor deve propor uma série de exercícios de aplicação, nos quais eles devem identificar o tipo de ligação em uma substância, desenhar a estrutura de uma molécula, entre outros.
   • O professor deve circular pela sala, auxiliando os alunos conforme necessário e fornecendo feedback.
   • Ao final desta etapa, os alunos devem ter um bom entendimento do conceito de ligação covalente, ser capazes de diferenciá-la de outros tipos de ligações químicas, e identificar exemplos de ligações covalentes na natureza e na vida cotidiana.

Retorno (8 - 10 minutos)

1. Discussão em Grupo (3 - 4 minutos):

   • O professor deve promover uma discussão em grupo com a participação de todos os alunos, onde cada grupo compartilha suas respostas ou soluções para os problemas propostos.
   • Esta é uma oportunidade para os alunos aprenderem uns com os outros, esclarecerem dúvidas e corrigirem possíveis erros.
   • O professor deve facilitar a discussão, garantindo que todos os alunos tenham a oportunidade de falar e que a discussão permaneça focada no tópico da aula.

2. Conexão com a Teoria (2 - 3 minutos):

   • Após a discussão, o professor deve fazer uma revisão do conteúdo teórico, relacionando-o com as respostas e soluções discutidas pelos alunos.
   • O professor pode destacar como a teoria da ligação covalente ajuda a entender as propriedades e comportamentos das substâncias que foram discutidas durante a aula.
   • Por exemplo, o professor pode explicar que a razão pela qual o diamante é duro e o grafite é macio está na diferença na estrutura das ligações covalentes entre os átomos de carbono nas duas substâncias.

3. Reflexão Individual (2 - 3 minutos):

   • O professor deve propor que os alunos reflitam individualmente sobre o que aprenderam durante a aula.
   • O professor pode fazer perguntas como: "Qual foi o conceito mais importante que você aprendeu hoje?" e "Quais questões ainda não foram respondidas?".
   • O professor deve encorajar os alunos a anotarem suas respostas, pois isso pode ajudá-los a consolidar o que aprenderam e a identificar áreas que ainda precisam de mais estudo.

4. Feedback e Encerramento (1 minuto):

   • Antes de encerrar a aula, o professor deve perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida final ou se há algo que gostariam de discutir mais na próxima aula.
   • O professor deve agradecer aos alunos pela participação e pelo esforço, e reforçar a importância do tópico da aula para o estudo da química.

Este Retorno é crucial para verificar o entendimento dos alunos sobre o tópico, identificar quaisquer áreas de confusão ou mal-entendido e fornecer feedback aos alunos para futuros estudos. Além disso, a discussão em grupo e a reflexão individual promovem a aprendizagem colaborativa e a auto-reflexão, habilidades importantes para o Desenvolvimento do pensamento crítico e analítico.

Conclusão (5 - 7 minutos)

1. Resumo da Aula (2 - 3 minutos):

   • O professor deve começar a Conclusão recapitulando os pontos principais abordados na aula.
   • Deve-se reiterar que a ligação covalente é uma ligação química na qual os elétrons são compartilhados entre os átomos, e que essa ligação ocorre entre átomos com alta afinidade eletrônica e eletronegatividade.
   • O professor deve relembrar as diferenças entre a ligação covalente, iônica e metálica, e a importância de entender essas diferenças para compreender as propriedades das substâncias.
   • Deve-se também reforçar a importância das ligações covalentes na natureza e na vida cotidiana, e rever alguns exemplos discutidos durante a aula.

2. Conexão entre Teoria, Prática e Aplicações (1 - 2 minutos):

   • O professor deve então explicar como a aula conectou a teoria, a prática e as aplicações.
   • Deve-se ressaltar que a teoria foi apresentada de forma clara e concisa, e que os alunos tiveram a oportunidade de aplicar o que aprenderam através de exercícios práticos e discussões em sala de aula.
   • O professor pode destacar como a compreensão da teoria da ligação covalente ajuda a entender as propriedades das substâncias e a prever como elas vão se comportar em diferentes situações.

3. Materiais Complementares (1 - 2 minutos):

   • O professor deve sugerir alguns materiais complementares para os alunos que desejam aprofundar seu entendimento sobre o tópico.
   • Estes materiais podem incluir livros de texto, sites de química, vídeos educativos, entre outros.
   • O professor deve enfatizar que a química é um assunto complexo e que a revisão e o estudo contínuos são necessários para um bom entendimento.

4. Importância do Tópico para o Dia a Dia (1 minuto):

   • Por fim, o professor deve encerrar a aula explicando a importância do tópico para o dia a dia.
   • O professor pode mencionar que a química está presente em todos os aspectos de nossas vidas, desde os alimentos que comemos e os medicamentos que tomamos, até a água que bebemos e o ar que respiramos.
   • Deve-se ressaltar que a compreensão das ligações químicas, incluindo a ligação covalente, é fundamental para entender como essas substâncias são formadas e como elas interagem umas com as outras.

Esta Conclusão é importante para consolidar o que foi aprendido durante a aula, fazer conexões com outros conceitos e aplicações, e motivar os alunos a continuar aprendendo sobre o tópico.