a) O Estado passou a fomentar a diversificação econômica, com ênfase no incentivo à industrialização em detrimento do setor cafeeiro, visando a produção nacional de bens que antes eram importados. Isso ocorreu por meio de protecionismo (como a reforma tributária de 1934), crédito e legislação trabalhista. Como resultado, houve maior diversificação econômica, redução da dependência do setor agroexportador e a consolidação de um mercado consumidor interno. b) O modelo de industrialização da era Juscelino Kubitschek gerou distorções no plano nacional, na medida em que concentrava o desenvolvimento industrial no Sudeste, aprofundando desigualdades regionais; gerou urbanização sem planejamento; abandono das ferrovias e foco nas rodovias; o investimento no setor de energia gerou impactos ambientais significativos e deslocamentos de populações tradicionais. Esse plano tinha como objetivo acelerar e modernizar o país, abrangendo ações em setores como energia, infraestrutura e bens de consumo. O projeto contava com financiamento governamental na infraestrutura e abertura ao capital estrangeiro, principalmente na vinda de grandes empresas multinacionais. Um destaque foi o incentivo à indústria automobilística, com a instalação de fábricas estrangeiras, alinhada à expansão da infraestrutura de transportes. Entretanto, além do aumento da dívida externa, a abertura ao capital estrangeiro gerou outros impactos, como a desnacionalização de alguns setores econômicos e a crescente dependência tecnológica. Internacionalmente, a política de industrialização de JK inseriu o Brasil de forma mais intensa na economia global.