Era uma vez, em uma pequena e pitoresca cidade do Japão, um jovem chamado Hiro. Curioso e sempre ávido por conhecimento, Hiro constantemente buscava maneiras de fortalecer não apenas seu corpo, mas também sua mente. Em um dia típico, ao vagar pelas ruas de sua cidade, ele encontrou um dojo antigo. Este local exalava uma aura de sabedoria e tradição. Fascinado pelo ambiente, Hiro encontrou-se frente a frente com um velho sábio, Kenji, um mestre de judô.
Kenji, com sua longa barba branca e um olhar sereno, começou a contar a Hiro sobre a nobre arte do judô. 'O judô não é apenas uma forma de combate', explicou Kenji. 'Foi criado por um homem visionário chamado Jigoro Kano, em 1882. Kano queria mais do que apenas ensinar técnicas de luta; ele pretendia criar um meio de desenvolver o corpo e a mente, algo que promovesse o autoconhecimento e o respeito mútuo'. Hiro estava encantado. Ele nunca tinha ouvido ninguém falar de uma arte marcial dessa forma.
Intrigado, Hiro perguntou mais sobre o significado do judô. Kenji explicou pacientemente, 'Judô significa 'o caminho suave'. É uma prática que se fundamenta no uso da força do oponente contra ele mesmo. Mais do que um esporte, é um caminho de vida, uma filosofia'. Hiro sentiu uma profunda conexão com aquelas palavras e decidiu então embarcar em sua própria jornada no mundo do judô.
Com muita empolgação, Hiro começou sua primeira aula. Kenji lhe disse: 'Antes de começarmos com as técnicas, vamos entender o sistema de faixas. Este sistema representa o seu progresso e sua habilidade no judô. Começamos com o branco, simbolizando a pureza e a simplicidade do iniciante. À medida que avança, passará pelo amarelo, verde, azul, roxo, até alcançar a prestigiada faixa preta, que é um símbolo de maestria e profundidade de conhecimento'. Hiro estava maravilhado com essa progressão de cores, percebendo que cada uma delas carregava um significado profundo.
Para avançar na história de Hiro, responda: Quais são as cores das faixas no sistema de graduação do judô?*
Com cada nova faixa alcançada, Hiro não aprendia apenas as técnicas de combate. Ele também assimilava valores fundamentais como respeito, disciplina e resiliência. 'Não se trata apenas de derrotar o oponente', Kenji sempre dizia, 'mas de superação pessoal e crescimento interior'. Hiro começou a praticar katas – formas pré-determinadas que simulam combate – além de arremessos e técnicas de chão. Cada movimento exigia precisão e pensamento estratégico, algo que Hiro começou a valorizar mais e mais.
Em uma aula mais avançada, Hiro quis saber como as competições de judô funcionavam. Kenji explicou com um sorriso, 'na competição de judô, os pontos são atribuídos de várias maneiras. Ippon é a pontuação máxima, obtida quando um judoca executa um golpe perfeito. Waza-ari é meio ponto, e dois Waza-ari equivalem a um Ippon. Há também o Yuko e o Koka, pontuações menores, mas importantes para entender o básico das regras'. Hiro, fascinado pela complexidade das regras, sentiu uma nova camada de respeito pelo esporte.
Para continuar a história: Qual é o ponto máximo que um judoca pode alcançar em uma luta?*
Conforme os dias passavam, Hiro se tornava cada vez mais imerso na prática do judô. Ele estava sedento por informações sobre a rica história deste esporte. Kenji, percebendo o interesse de Hiro, contou-lhe sobre a estreia olímpica do judô em 1964, nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ele também mencionou lendas do judô como Yasuhiro Yamashita, explicando como esses grandes mestres deixaram um legado que transcendeu as fronteiras do Japão.
Entre uma sessão de treino e outra, Kenji falava sobre os valores intrínsecos do judô—usar a força do adversário contra ele mesmo, disciplinar o próprio corpo e mente, e, acima de tudo, respeitar o adversário. No caminho de volta para casa, Hiro refletia sobre esses princípios, percebendo como o judô estava moldando não apenas seu físico, mas também sua resiliência e concentração em seus estudos e na vida cotidiana.
Tão impactado pelo que estava aprendendo, Hiro decidiu criar um diário visual. Ele começou a documentar suas técnicas, vitórias, derrotas e, principalmente, as lições de vida passadas por Kenji, publicando tudo em seu Instagram. Gradualmente, seus amigos começaram a se interessar pelo judô, inspirados pelas histórias e conquistas de Hiro.
A jornada de Hiro pelo mundo do judô continua até hoje, com novos desafios e técnicas a cada dia. Ele compreendeu que o judô não é apenas um esporte, mas um caminho de autoconhecimento e constante aprimoramento. E assim, Hiro, sempre motivado a ser a melhor versão de si mesmo, segue praticando intensamente, seja dentro ou fora do tatame.