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Resumo de Concordância Verbal: Regra Geral e Casos Especiais

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Concordância Verbal: Regra Geral e Casos Especiais

Concordância Verbal: Regra Geral e Casos Especiais | Resumo Tradicional

Contextualização

A concordância verbal é um dos pilares fundamentais da gramática portuguesa. Ela assegura que o verbo em uma frase esteja em harmonia com o sujeito em termos de número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Compreender e aplicar corretamente a concordância verbal é essencial para a construção de frases coerentes e corretas, tanto na linguagem escrita quanto na falada. Isso é especialmente importante em contextos acadêmicos e profissionais, onde a clareza e a correção gramatical são valorizadas.

Na prática, a regra geral da concordância verbal determina que o verbo deve concordar com o sujeito da oração. No entanto, existem casos especiais que podem tornar essa concordância mais complexa, como sujeitos compostos, sujeitos coletivos, sujeitos oracionais e expressões partitivas. Dominar essas nuances é crucial, pois a concordância verbal correta não só evita erros gramaticais, mas também contribui para a clareza e precisão da comunicação. Por exemplo, frases como 'Ele escreve' e 'Eles escrevem' demonstram como a concordância verbal é aplicada para manter a coerência na comunicação.

Regra Geral de Concordância Verbal

A regra geral da concordância verbal estabelece que o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito da oração. Isso significa que, se o sujeito está no singular, o verbo também deve estar no singular. Da mesma forma, se o sujeito está no plural, o verbo deve estar no plural. A concordância em pessoa refere-se à primeira, segunda ou terceira pessoa do discurso. Por exemplo, na frase 'Ele canta', 'ele' é o sujeito no singular e na terceira pessoa, e 'canta' é o verbo que está no singular e na terceira pessoa, concordando com o sujeito. Já na frase 'Nós cantamos', 'nós' é o sujeito na primeira pessoa do plural, e 'cantamos' é o verbo que está no plural e na primeira pessoa, concordando com o sujeito.

A aplicação correta da regra geral de concordância verbal é fundamental para a clareza e a correção gramatical de uma frase. Erros de concordância podem levar a mal-entendidos e comprometer a eficácia da comunicação, especialmente em textos formais e acadêmicos. Por isso, é importante que os alunos pratiquem e internalizem essa regra básica da gramática portuguesa.

É importante lembrar que a regra geral se aplica à maioria das frases, mas existem exceções e casos especiais que exigem atenção. Esses casos serão abordados nas seções seguintes, mas a compreensão e a aplicação da regra geral são o primeiro passo para o domínio da concordância verbal.

  • O verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito da oração.

  • Erros de concordância podem comprometer a clareza da comunicação.

  • A regra geral é a base para a aplicação correta da concordância verbal.

Sujeito Composto

O sujeito composto é aquele que possui dois ou mais núcleos, ou seja, é formado por mais de uma palavra que funciona como sujeito na oração. Quando o sujeito composto vem antes do verbo, este deve concordar no plural. Por exemplo, na frase 'Pedro e Maria estudam', 'Pedro e Maria' formam um sujeito composto, e o verbo 'estudam' está no plural para concordar com o sujeito.

No entanto, quando o sujeito composto vem depois do verbo, este deve concordar com o núcleo mais próximo. Por exemplo, em 'Estudam Pedro e Maria', o verbo 'estudam' está no plural, concordando com o sujeito composto que vem depois do verbo. Alternativamente, pode-se dizer 'Estuda Pedro e Maria', onde o verbo 'estuda' está no singular, concordando com o núcleo mais próximo, que é 'Pedro'.

Essa variação na concordância do verbo com o sujeito composto que vem depois do verbo é uma particularidade da gramática portuguesa e deve ser compreendida e praticada pelos alunos. A escolha entre as duas formas pode depender do estilo e da clareza desejada na comunicação, mas ambas estão gramaticalmente corretas.

  • O sujeito composto possui dois ou mais núcleos.

  • Quando o sujeito composto vem antes do verbo, este deve ir para o plural.

  • Quando o sujeito composto vem depois do verbo, este deve concordar com o núcleo mais próximo.

Sujeito Coletivo

O sujeito coletivo é aquele que, embora esteja no singular, se refere a um conjunto de indivíduos ou elementos. Exemplos de sujeitos coletivos incluem palavras como 'multidão', 'grupo', 'cardume', entre outras. A concordância verbal com sujeitos coletivos segue a regra de que o verbo deve estar no singular, concordando com o sujeito coletivo. Por exemplo, na frase 'A multidão aplaudiu o cantor', 'multidão' é um sujeito coletivo no singular, e o verbo 'aplaudiu' está no singular, concordando com o sujeito.

Essa regra é importante para garantir a correção gramatical da frase e evitar erros de concordância que podem comprometer a clareza da comunicação. Mesmo que o sujeito coletivo se refira a um conjunto de indivíduos, o verbo deve permanecer no singular para concordar corretamente com o sujeito.

Os alunos devem prestar atenção especial aos sujeitos coletivos, pois é comum que, devido ao sentido plural implícito, haja confusão e o verbo seja colocado no plural incorretamente. A prática e a revisão são essenciais para evitar esses erros.

  • O sujeito coletivo, embora singular, refere-se a um conjunto de indivíduos.

  • O verbo deve estar no singular, concordando com o sujeito coletivo.

  • Erros de concordância com sujeitos coletivos são comuns e devem ser evitados.

Expressões Partitivas

As expressões partitivas são aquelas que indicam uma parte de um todo, como 'a maioria de', 'a maior parte de', 'um terço de', entre outras. A concordância verbal com expressões partitivas pode ser feita de duas maneiras: o verbo pode concordar com o núcleo da expressão partitiva (que está no singular) ou com o complemento (que pode estar no plural). Por exemplo, na frase 'A maioria dos alunos entende', o verbo 'entende' está no singular, concordando com o núcleo 'maioria'. Alternativamente, pode-se dizer 'A maioria dos alunos entendem', onde o verbo 'entendem' está no plural, concordando com o complemento 'dos alunos'.

Essa flexibilidade na concordância verbal com expressões partitivas permite ao falante ou escritor escolher a forma que melhor se adapta ao contexto e ao estilo desejado. Ambas as formas são consideradas corretas, desde que a concordância seja coerente dentro da frase.

Os alunos devem entender essa flexibilidade e praticar a aplicação correta da concordância com expressões partitivas. É importante prestar atenção ao contexto e ao sentido desejado na comunicação para escolher a forma mais adequada.

  • As expressões partitivas indicam uma parte de um todo.

  • O verbo pode concordar com o núcleo da expressão partitiva ou com o complemento.

  • A flexibilidade na concordância permite escolher a forma mais adequada ao contexto.

Para não esquecer

  • Concordância Verbal: Correspondência de número e pessoa entre o sujeito e o verbo da frase.

  • Regra Geral: Estabelece que o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito.

  • Sujeito Composto: Sujeito formado por dois ou mais núcleos.

  • Sujeito Coletivo: Sujeito que, embora singular, refere-se a um conjunto de indivíduos.

  • Expressões Partitivas: Expressões que indicam uma parte de um todo, como 'a maioria de'.

Conclusão

A concordância verbal é uma regra fundamental da gramática portuguesa, essencial para a construção de frases coerentes e gramaticalmente corretas. Na aula, discutimos a regra geral de concordância verbal, que estabelece que o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito. É importante que os alunos pratiquem essa regra básica para evitar erros que podem comprometer a clareza da comunicação.

Além da regra geral, abordamos casos especiais de concordância verbal, como sujeito composto, sujeito coletivo e expressões partitivas. Cada um desses casos possui nuances específicas que os alunos devem entender e aplicar corretamente. A prática desses casos especiais é crucial para dominar a concordância verbal e garantir a precisão na comunicação escrita e falada.

Compreender e aplicar corretamente a concordância verbal tem relevância direta em contextos acadêmicos, como redações do ENEM e vestibulares, e em contextos profissionais, como na redação de e-mails e relatórios. Incentivamos os alunos a continuar explorando o tema, praticando constantemente e aplicando as regras de concordância verbal em suas atividades diárias.

Dicas de Estudo

  • Revise suas anotações e exemplos dados em aula, praticando a aplicação das regras de concordância verbal em frases próprias.

  • Utilize livros didáticos e apostilas de gramática para encontrar mais exercícios sobre concordância verbal, especialmente os casos especiais.

  • Leia textos variados, como livros, artigos e redações, identificando e analisando a concordância verbal utilizada. Isso ajudará a internalizar as regras e reconhecer a aplicação prática em diferentes contextos.

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