Objetivos

- Identificar e diferenciar os principais regimes totalitários da Europa do século XX: Nazismo, Fascismo, Comunismo, Salazarismo e Franquismo.

- Compreender as motivações e estratégias que levaram à formação desses regimes, explorando suas semelhanças e diferenças.

- Desenvolver habilidades de análise crítica ao avaliar o impacto desses regimes na sociedade e política modernas.

Curiosidades

1. Você sabia que o termo 'fascismo' vem da palavra italiana 'fascio', que significa feixe? Esse símbolo de unidade e força era usado para representar a autoridade do governo fascista liderado por Mussolini na Itália! 

2. O nazismo adotou a suástica como seu símbolo após Adolf Hitler vê-la em um prédio do governo, onde era utilizada em um contexto que representava prosperidade! 

3. Enquanto o comunismo buscava uma sociedade sem classes, o salazarismo em Portugal e o franquismo na Espanha eram regimes autoritários que defendiam uma forma de corporativismo, onde o Estado, as empresas e os cidadãos estavam interligados em uma estrutura rígida. 

Contextualização

Os regimes totalitários na Europa do século XX são um exemplo fascinante e assustador do poder que a ideologia política pode exercer sobre as massas. Cada um desses regimes - Nazismo, Fascismo, Comunismo, Salazarismo e Franquismo - teve um começo diferente, mas todos compartilham o desejo de controle absoluto sobre suas populações. Estudar esses regimes não é apenas uma imersão na história; é um alerta constante sobre como a sociedade pode ser manipulada e como a resistência e a luta por direitos são fundamentais.

A ascensão desses regimes foi marcada por crises econômicas, descontentamento popular e líderes carismáticos que souberam explorar essas condições para consolidar seu poder. Cada um deles deixou um legado de opressão, violência e, em muitos casos, genocídio. Entender as raízes e práticas desses regimes é crucial para evitar que tais eventos se repitam e para promover sociedades mais justas e democráticas.

Ao mergulhar no estudo desses regimes, vocês, estudantes, terão a oportunidade não apenas de aprender sobre o passado, mas também de questionar como essas ideologias podem continuar a influenciar o mundo atual. Este estudo não é apenas sobre memorizar datas e nomes, mas sobre desenvolver habilidades críticas que permitam a análise e a compreensão de eventos complexos e suas implicações a longo prazo.

Atividade 1: Cronistas da Opressão: Criando Documentários sobre Regimes Totalitários

Descrição

Nesta atividade, vocês embarcarão em uma jornada cinematográfica para explorar os regimes totalitários da Europa do século XX. O objetivo é criar um documentário curto, onde vocês atuarão como cineastas e historiadores, investigando e analisando os impactos dos regimes Nazista, Fascista, Comunista, Salazarista e Franquista. Vocês deverão explorar como esses regimes surgiram, as estratégias que usaram para manter o poder e as consequências que deixaram para trás. Este projeto visa aprofundar a compreensão dos regimes totalitários, promovendo uma reflexão crítica sobre como esses eventos moldaram a Europa e o mundo. Cada grupo será responsável por produzir um documentário que deve incluir entrevistas simuladas, análises de documentos históricos e uma narrativa envolvente que conecte os eventos do passado com questões contemporâneas.

Materiais Necessários

- Smartphone ou câmera para gravação de vídeo

- Computador com software de edição de vídeo (pode usar ferramentas gratuitas como DaVinci Resolve ou Shotcut)

- Acesso à internet para pesquisa de fontes e materiais de apoio

- Roteiro para o documentário (pode ser criado no Google Docs ou Word)

- Acesso a livros, artigos e documentários online sobre os regimes totalitários (sugestões de fontes serão providenciadas pelo professor)

Passo a Passo

1. Forme grupos de 3 a 4 alunos e atribua a cada grupo um regime totalitário para focar no documentário.
2. Realize uma pesquisa inicial sobre o regime atribuído, focando em eventos chave, líderes, estratégias de controle e consequências.
3. Elabore um roteiro para o documentário, dividindo as seções entre introdução, desenvolvimento e conclusão. Inclua o que cada seção deve abordar e quem serão os 'entrevistados'.
4. Simule entrevistas com os principais 'atores' do regime, como líderes, cidadãos comuns e historiadores. Utilize colegas para atuar como entrevistados.
5. Grave as cenas das entrevistas e outras cenas que ilustrem os pontos chave do regime. Certifique-se de que as cenas sejam bem iluminadas e o áudio esteja claro.
6. Edite o vídeo, inserindo títulos, transições, efeitos sonoros e musicais para tornar a apresentação mais dinâmica e profissional.
7. Revise o documentário com seu grupo, fazendo ajustes no conteúdo e na apresentação conforme necessário.
8. Prepare uma apresentação do documentário para a turma, onde cada grupo exibirá seu trabalho e receberá feedback.

O Que Você Deve Entregar?

O entregável final será um documentário de 5 a 10 minutos que deve ser enviado eletronicamente para avaliação. O vídeo deve incluir títulos, créditos, uma introdução que explique o propósito do documentário, desenvolvimento com as entrevistas simuladas e análises, e uma conclusão que reflita sobre as lições aprendidas com a pesquisa. O documentário deve ser claro, informativo e criativo, utilizando recursos visuais e sonoros para enriquecer a apresentação.

Atividade 2: Arquitetos do Totalitarismo: Criando Maquetes Históricas

Descrição

Prepare-se para uma imersão no mundo do design e da história com a atividade 'Arquitetos do Totalitarismo'. Neste projeto, vocês terão a oportunidade de visualizar e representar fisicamente os locais e símbolos emblemáticos dos regimes totalitários da Europa. A ideia é construir maquetes que ilustrem edifícios, monumentos e símbolos de poder associados aos regimes Nazista, Fascista, Comunista, Salazarista e Franquista. Cada grupo escolherá um dos regimes estudados e criará uma maquete que represente um aspecto significativo desse regime, como a sede do governo, um campo de concentração, ou um monumento que simbolize a ideologia. Este projeto não só aprofundará seu entendimento sobre a arquitetura como ferramenta de propaganda, mas também sobre a eficácia visual na consolidação do poder e da ideologia.

Materiais Necessários

- Papelão ou material reciclável para a base da maquete

- Tesoura, cola e fita adesiva

- Régua e lápis para medições e desenhos

- Papéis coloridos, tintas e pincéis para detalhes e acabamento

- Acesso à internet para pesquisa de imagens e informações históricas

- Câmera fotográfica ou smartphone para documentar o processo e o resultado final

Passo a Passo

1. Escolha com seu grupo um aspecto significativo do regime totalitário que será representado na maquete.
2. Pesquise imagens e informações históricas para guiar o design e a construção da maquete.
3. Defina as dimensões e o material a ser utilizado para a base da maquete e faça as primeiras medições e cortes.
4. Utilize papelão e outros materiais recicláveis para construir a estrutura básica da maquete.
5. Adicione detalhes e texturas com papel colorido, tintas e outros materiais artísticos para representar a arquitetura e os símbolos do regime.
6. Elabore a descrição escrita da maquete, destacando a relevância do local ou símbolo escolhido e os elementos de design que representam características do regime.
7. Prepare uma apresentação visual da maquete, incluindo as fotos do processo de construção e do resultado final, para compartilhar com a turma durante a exposição.

O Que Você Deve Entregar?

O entregável final será uma maquete física que deve ser acompanhada de uma breve descrição escrita explicando o que ela representa, sua importância histórica e os materiais e técnicas utilizados na construção. As maquetes serão apresentadas em sala de aula e documentadas com fotos para inclusão em um portfólio digital.

Atividade 3: Crimes do Passado, Lições do Presente: Simulação Diplomática sobre Regimes Totalitários

Descrição

Imaginem que são diplomatas de diferentes nações em uma conferência internacional dedicada a debater os legados dos regimes totalitários da Europa. Nesta atividade, cada aluno assumirá o papel de um representante de uma nação contemporânea, discutindo e negociando resoluções sobre como lidar com os crimes e legados desses regimes. O objetivo é simular um ambiente diplomático, onde o conhecimento histórico é essencial para argumentar e chegar a um consenso sobre as ações a serem tomadas em relação a eventos passados. Vocês deverão preparar declarações oficiais, debates e resoluções, considerando as perspectivas políticas, sociais e éticas de suas nações. Este projeto visa aprofundar a compreensão dos regimes totalitários e suas implicações atuais, promovendo habilidades de negociação, argumentação e tomada de decisão em um contexto global.

Materiais Necessários

- Acesso à internet para pesquisa de dados históricos e políticos

- Computador ou dispositivo para redigir documentos e preparar apresentações

- Acesso a bibliotecas digitais e artigos acadêmicos para pesquisa aprofundada

- Software de edição de texto (como Microsoft Word, Google Docs) e de apresentações (como PowerPoint, Google Slides)

Passo a Passo

1. Pesquise e selecione uma nação contemporânea para representar na simulação diplomática.
2. Estude o posicionamento histórico e atual dessa nação em relação aos regimes totalitários.
3. Desenvolva uma declaração inicial que represente os interesses e a posição de sua nação.
4. Participe da simulação diplomática, debatendo e negociando com os outros 'diplomatas'.
5. Elabore uma 'Declaração Conjunta' em grupo, que resuma os consensos e resoluções alcançadas durante a simulação.
6. Redija seu relatório individual, refletindo sobre o processo e as estratégias utilizadas.
7. Revise a declaração e o relatório, garantindo clareza e coerência nas argumentações e conclusões.
8. Submeta a declaração final e o relatório individual ao professor para avaliação.

O Que Você Deve Entregar?

O entregável final será uma 'Declaração Conjunta' que deverá ser elaborada em grupo, refletindo as discussões e resoluções alcançadas durante a simulação diplomática. A declaração deve ser formal, bem estruturada e incluir as posições de cada nação representada. Além disso, cada aluno deverá entregar um relatório individual, descrevendo seu papel, as estratégias utilizadas para defender os interesses de sua nação e as lições aprendidas com a atividade.