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Plano de aula de Sons com o Corpo

Lara da Teachy


Artes

Original Teachy

'EF15AR15'

Sons com o Corpo

Objetivos (5 minutos)

  • O professor deve orientar os alunos a descobrirem e identificarem diferentes sons que podem ser produzidos com o corpo humano, como palmas, estalos de dedos, batidas no peito, e sons vocais.
  • Os alunos devem aprender a apreciar a diversidade sonora que seu próprio corpo pode produzir e entender como esses sons podem ser usados para expressar emoções e comunicar ideias.
  • O professor deve encorajar os alunos a explorarem e criarem padrões rítmicos simples usando os sons do corpo. O objetivo é que os alunos se divirtam enquanto aprendem sobre os princípios básicos do ritmo e da batida.
  • Objetivos secundários incluem o desenvolvimento de habilidades de audição ativa e criatividade, bem como a promoção do trabalho em equipe ao criar padrões rítmicos em grupo.

Introdução (10-15 minutos)

  1. Revisão de conteúdos anteriores:

    • O professor deve começar a aula fazendo uma revisão rápida sobre os diferentes tipos de sons e como eles são produzidos, que já foram abordados em aulas anteriores. Esta revisão ajudará a estabelecer uma conexão com o novo tópico.
    • Pode-se lembrar aos alunos sobre os instrumentos musicais, os quais produzem som quando uma parte deles vibra (como as cordas de um violão ou a pele de um tambor) e como a voz humana é produzida (através das cordas vocais).
  2. Situações-problema:

    • O professor pode apresentar algumas situações-problema que conectarão os alunos ao tópico da aula. Por exemplo, perguntar aos alunos como eles fariam para produzir som se não tivessem nenhum instrumento musical disponível. Ou, perguntar como eles poderiam criar uma música usando apenas os sons do corpo.
  3. Contextualização da Importância do Assunto:

    • O professor deve explicar aos alunos que entender como o corpo humano pode produzir diferentes tipos de sons é um passo inicial para a criação musical. Pode-se mencionar que muitos artistas usam os sons do corpo para criar música, como beatboxers ou dançarinos de sapateado.
    • Além disso, pode-se discutir como os sons do corpo são usados em diferentes culturas ao redor do mundo, como as palmas nas danças flamencas da Espanha ou os sons vocais nas canções de garganta dos inuítes do Ártico.
  4. Introdução do Tópico:

    • Para ganhar a atenção dos alunos, o professor pode iniciar a aula com uma demonstração divertida, criando uma simples batida musical usando apenas os sons do corpo, como palmas, estalos de dedos e batidas no peito.
    • Outra maneira de envolver os alunos seria compartilhar algumas curiosidades sobre os sons do corpo, como o fato de que a frequência das cordas vocais humanas pode variar de 85 a 255 Hz, ou que a velocidade do som no corpo humano é quase 5 vezes mais rápida que no ar.
    • O professor também pode mostrar vídeos de artistas que usam o corpo para fazer música, como beatboxers ou dançarinos de sapateado. Esses exemplos irão inspirar os alunos e mostrar a eles o que é possível alcançar com prática e criatividade.

Desenvolvimento (20-25 minutos)

  1. Explicando a teoria (10-15 minutos)

    • O professor deve começar abordando teoricamente sobre a diversidade sonora do corpo humano, citando exemplos como as palmas, estalos com os dedos, as diferentes potencialidades da voz humana, a batida de pés e mãos, entre outros.

    • Em seguida, o professor deve explicar cada fenômeno sonoro produzido pelo corpo. Por exemplo, a sonoridade e o volume das palmas estão relacionados à força aplicada e o formato em que as mãos se chocam. A voz possui diferentes tons e volumes, e pode ser manipulada para expressar emoções e produzir diferentes efeitos sonoros.

    • O professor deve explicar a importância da audição, mencionando como podemos diferenciar uma ampla gama de sons e como essa habilidade é crucial na música e na comunicação. Deve mencionar como a orientação espacial depende da capacidade auditiva e como os diferentes sons do corpo possuem timbres distintos.

    • O professor também deve falar sobre ritmo, demonstrando simples padrões rítmicos usando apenas os sons do corpo. Deverá explicar a importância do tempo, pulso, batida e ritmo na música.

  2. Prática da teoria (10 minutos)

    • Após a explanação teórica, o professor deve conduzir um experimento prático com os alunos, solicitando que cada um procure gerar 3 ou 4 sons diferentes com o corpo. Os alunos deverão ouvir com atenção cada som produzido.

    • Cada aluno deve explicar para a turma como produziram seus sons. Os alunos podem discutir entre si se haviam pensado nesses sons e como poderiam utilizar o som na criação de uma música ou ritmo.

    • Em seguida, o professor deve orientar os alunos a criar padrões rítmicos com os sons que aprenderam a produzir. Para isso, o professor pode começar um ritmo simples com palmas ou estalos de dedos e convidar os alunos a segui-lo, depois adicionar variações aos poucos.

  3. Criando uma "música" (5-10 minutos)

    • Por fim, o professor deve encorajar os alunos a organizarem-se em grupos e criarem uma "música", utilizando apenas os sons que aprenderam a produzir com o corpo. O professor deve orientar os alunos e instigar sua criatividade, relembrando-os da diversidade sonora do corpo humano.

    • Os alunos deverão apresentar sua "música" criativa para a turma. Isso estimula a prática das habilidades e conceitos aprendidos durante a aula, bem como a criatividade, a colaboração e a expressão por meio da arte.

Retorno (10 minutos)

  1. Discussão em Grupo (5 minutos)

    • O professor deve reunir todos os alunos em um grande círculo para uma discussão em grupo. Cada grupo terá a oportunidade de compartilhar como criaram sua "música" com os sons do corpo, quais sons utilizaram e por quê.
    • O professor deve estimular os alunos a discutirem sobre quais desafios enfrentaram ao criar a "música", como resolveram esses desafios e que tipo de estratégias funcionaram melhor.
    • Além disso, o professor deve encorajar os alunos a comentarem sobre as apresentações dos outros grupos. Perguntas como "O que você mais gostou na apresentação do grupo X?" ou "Que tipo de som você achou mais interessante na apresentação do grupo Y?" podem ser usadas para estimular a discussão.
  2. Conexão com a Teoria (3 minutos)

    • O professor deve aproveitar a discussão para conectar a atividade prática com a teoria aprendida. Pode-se perguntar aos alunos como eles usaram os conceitos de ritmo, pulso e batida em suas criações.
    • O professor pode também perguntar sobre como eles usaram sua habilidade de audição para diferenciar os sons e criar harmonia em sua "música".
    • O professor deve reforçar que a atividade prática é uma aplicação direta dos conceitos teóricos aprendidos, e que a criação musical depende tanto da teoria quanto da prática.
  3. Reflexão Final (2 minutos)

    • Para concluir a aula, o professor deve propor que os alunos reflitam em silêncio sobre o que aprenderam. Duas perguntas podem ser sugeridas para guiar a reflexão dos alunos:
      • "Que tipo de som do seu corpo você mais gostou de produzir e por quê?"
      • "Como você poderia usar os sons do corpo para se expressar ou comunicar uma ideia?"
    • Após um minuto de reflexão silenciosa, os alunos podem ser convidados a compartilhar suas reflexões com a turma, se quiserem. O professor deve reforçar que todas as reflexões são válidas e encorajar os alunos a respeitar as opiniões de seus colegas.

Com essa etapa final, o professor reforça o aprendizado dos alunos, encoraja a reflexão sobre o conteúdo e promove uma atmosfera de respeito e valorização das ideias e sentimentos dos outros.

Conclusão (5 minutos)

  1. Recapitulação do Aprendizado:

    • O professor deve retomar as principais ideias e conceitos discutidos durante a aula. Isso inclui a diversidade sonora do corpo humano, a importância da audição na diferenciação de sons, e o conceito de ritmo e batida na música.
    • O professor deve lembrar os alunos das diversas maneiras que eles exploraram para criar sons com o corpo, incluindo palmas, estalos de dedos, batidas no peito e sons vocais.
    • Deve-se ressaltar a importância do trabalho em equipe, da criatividade e da expressão através da arte, destacando as "músicas" criadas pelos grupos.
  2. Conexão Teoria e Prática:

    • O professor deve explicar como a aula conectou a teoria à prática. Por exemplo, mencionando como os conceitos teóricos sobre ritmo e batida foram aplicados na criação das "músicas".
    • Deve-se reforçar que a habilidade de audição, discutida teoricamente, foi crucial para diferenciar os sons produzidos e criar harmonia nas "músicas".
  3. Materiais Extras:

    • Para complementar o conteúdo da aula, o professor pode sugerir alguns materiais de estudo. Por exemplo, vídeos de artistas que usam o corpo para fazer música, como beatboxers ou dançarinos de sapateado, ou documentários sobre como diferentes culturas ao redor do mundo usam os sons do corpo nas suas tradições e rituais musicais.
    • O professor também pode recomendar algumas atividades práticas para os alunos fazerem em casa, como tentar criar novos sons com o corpo ou experimentar com diferentes padrões rítmicos.
  4. Relevância do Assunto:

    • Por fim, o professor deve ressaltar a importância do assunto apresentado para o dia a dia. Por exemplo, mencionar como a habilidade de produzir e reconhecer diferentes sons com o corpo é útil na comunicação e expressão de emoções.
    • O professor pode discutir como a habilidade de criar ritmos e batidas pode ser aplicada não apenas na música, mas em outras áreas da vida, como na dança, no esporte, ou até em tarefas cotidianas como bater em uma panela ou bater palmas em um show.
    • Deve-se lembrar os alunos que o conhecimento adquirido nesta aula pode ser usado para apreciar a música de uma maneira mais profunda e consciente, e para expressar suas próprias ideias e emoções de maneiras criativas.

Com esta conclusão, o professor reforça o aprendizado dos alunos, conecta a teoria à prática, e destaca a relevância e aplicabilidade do conteúdo aprendido. Além disso, os alunos são encorajados a continuar explorando o tópico por conta própria, alimentando a curiosidade e o amor pela aprendizagem.


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