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Plano de aula de Morfossintaxe: Introdução

Português

Original Teachy

'EF03LP09'

Morfossintaxe: Introdução

Objetivos (5 - 10 minutos)

  1. Familiarizar os alunos com o conceito de morfossintaxe, introduzindo-os às ideias de morfemas, palavras, frases e suas relações e funções na estrutura de uma sentença.
  2. Desenvolver a habilidade dos alunos em identificar e compreender a função de diferentes partes de uma sentença (substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, etc.), tanto isoladamente quanto em contexto.
  3. Estimular a curiosidade e o interesse dos alunos pela língua portuguesa, promovendo a participação ativa e a descoberta autônoma através de atividades práticas e lúdicas.

Objetivos secundários:

  1. Promover a colaboração e a comunicação entre os alunos, incentivando a discussão e a troca de ideias durante as atividades em grupo.
  2. Desenvolver a autoconfiança e a autonomia dos alunos, encorajando-os a expressar suas opiniões e soluções de maneira respeitosa e construtiva.
  3. Estimular o pensamento crítico e a resolução de problemas, desafiando os alunos a aplicar o que aprenderam em situações do mundo real.

Introdução (10 - 15 minutos)

  1. Revisão do conteúdo prévio: O professor inicia a aula relembrando com os alunos alguns conceitos básicos de língua portuguesa que são fundamentais para a compreensão da morfossintaxe. São feitas perguntas como: "O que é uma palavra?" e "O que é uma frase?". O professor pode pedir aos alunos que construam uma frase simples na lousa para relembrar a estrutura básica de uma sentença.

  2. Situação problema: O professor então apresenta duas situações para os alunos. A primeira é a seguinte: "Vocês já repararam que algumas palavras mudam de forma quando usamos elas em diferentes partes de uma frase? Por exemplo, o verbo 'brincar' pode se transformar em 'brinco', 'brinca', 'brincamos' ou 'brincaram' dependendo de quem está fazendo a ação e quando ela aconteceu. Por que será que isso acontece?". A segunda situação é: "Às vezes queremos dizer a mesma coisa de formas diferentes. Por exemplo, em vez de dizer 'O menino correu rápido', podemos dizer 'Rapidamente, o menino correu'. Por que acham que podemos fazer isso?".

  3. Contextualização: O professor explica que essas situações têm a ver com um assunto muito interessante que eles vão aprender hoje: a morfossintaxe. Ele diz que a morfossintaxe estuda a estrutura das palavras e das frases na língua portuguesa, e que entender isso pode nos ajudar a comunicar melhor nossas ideias. Para despertar o interesse dos alunos, o professor pode dar exemplos de como entender a morfossintaxe pode ser útil em situações do dia a dia, como na hora de escrever uma redação ou fazer um cartaz.

  4. Introdução ao tópico: Para introduzir o tópico, o professor pode compartilhar algumas curiosidades. Por exemplo, ele pode dizer que a palavra mais longa da língua portuguesa, 'pneumoultramicroscopicsilicovulcanoconiótico', é formada por 46 letras e é um adjetivo que descreve uma doença pulmonar causada pela inalação de cinzas vulcânicas. Outra curiosidade pode ser que a língua portuguesa tem palavras que podem mudar de significado dependendo da posição de um acento, como 'pá' (objeto usado para cavar) e 'pa' (forma abreviada de 'para').

Com essa introdução, o professor prepara o terreno para a exploração do tópico, despertando a curiosidade e o interesse dos alunos.

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

As atividades propostas neste estágio têm o objetivo de solidificar o conhecimento da morfossintaxe, permitindo que os alunos identifiquem e compreendam a função de diferentes partes de uma sentença. As atividades são projetadas para serem divertidas, envolventes e interativas, incentivando a participação ativa dos alunos e facilitando a aprendizagem colaborativa.

  1. Jogo da Sentença Mágica (10 - 15 minutos)

    • Materiais necessários: Cartões com palavras escritas separadas por tipo (substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, etc.), um chapéu ou saco para esconder os cartões e uma lousa ou papel grande para montar as frases.
    • Como jogar:
      1. O professor divide a turma em grupos de 4 a 5 alunos.
      2. Cada grupo recebe um conjunto de cartões com palavras escritas separadas por tipo.
      3. O professor coloca os cartões no chapéu ou saco.
      4. Um aluno de cada grupo, por vez, retira um cartão do chapéu sem mostrar aos colegas.
      5. O aluno precisa pensar em uma frase que use a palavra do cartão e esteja de acordo com a função da palavra (ex: se o cartão é um substantivo, deve pensar em uma frase com o substantivo).
      6. Se o aluno conseguir montar uma frase correta, ele ganha um ponto para o grupo.
      7. O jogo continua até que todos os cartões tenham sido usados.
      8. O grupo com mais pontos no final do jogo é o vencedor.
    • Dicas do Professor:
      1. O professor deve circular pela sala, auxiliando os grupos quando necessário e verificando se as frases estão corretas.
      2. Incentivar a criatividade e a originalidade nas frases, desde que a estrutura esteja correta.
  2. Caça ao Tesouro (10 - 15 minutos)

    • Materiais necessários: Cartões com palavras escritas separadas por tipo e pequenos objetos que representem cada tipo de palavra (por exemplo, um bonequinho para representar o substantivo, uma florzinha de papel para representar o adjetivo, etc.).
    • Como jogar:
      1. O professor esconde os cartões e os objetos pela sala.
      2. Divididos em grupos, os alunos devem encontrar os cartões e os objetos.
      3. Após encontrarem todos, eles devem agrupar os objetos com os cartões que representam (ex: bonequinho com o cartão de substantivo).
      4. Com os grupos formados, os alunos precisam construir uma frase que use todas as palavras do grupo.
      5. O professor circula pela sala, incentivando a colaboração e a discussão entre os alunos e verificando se as frases estão corretas.

Estas atividades promovem a prática e a aplicação do conhecimento adquirido, reforçando a compreensão da morfossintaxe de maneira lúdica e interessante. Além disso, elas incentivam a colaboração e a comunicação entre os alunos, habilidades fundamentais para o desenvolvimento acadêmico e social.

Retorno (10 - 15 minutos)

  1. Discussão em grupo (5 - 7 minutos)

    • Após a conclusão das atividades, o professor reúne todos os alunos em um grande círculo para uma discussão em grupo.
    • Cada grupo é convidado a compartilhar uma ou duas frases que criaram durante as atividades.
    • O professor estimula os alunos a explicarem o que eles entenderam sobre a morfossintaxe a partir das frases que criaram, destacando a função de cada palavra na sentença.
    • Durante a discussão, o professor corrige eventuais equívocos e reforça os conceitos corretos, garantindo que todos os alunos tenham compreendido o conteúdo.
  2. Conexão com a teoria (3 - 5 minutos)

    • O professor, então, conecta as atividades práticas realizadas com a teoria aprendida na etapa teórica.
    • Ele pode, por exemplo, apontar para uma frase criada pelos alunos e perguntar: "Que tipo de palavra é essa? E qual é a sua função na frase?".
    • O professor pode também propor que os alunos analisem novamente a frase que construíram na etapa prática e identifiquem os diferentes morfemas que a compõem, explicando novamente o conceito de morfossintaxe.
  3. Reflexão individual (2 - 3 minutos)

    • Para encerrar a aula, o professor propõe que os alunos façam uma reflexão individual sobre o que aprenderam.
    • Ele faz duas perguntas simples: "O que você mais gostou de aprender hoje sobre a morfossintaxe?" e "O que você ainda tem dúvidas ou gostaria de aprender mais?".
    • Os alunos são encorajados a expressar suas respostas em voz alta, permitindo que o professor avalie o que foi mais efetivo na aula e o que precisa ser reforçado ou esclarecido nas próximas aulas.

Este estágio final de retorno permite que o professor avalie o aprendizado dos alunos, corrija quaisquer mal-entendidos e consolide o conhecimento adquirido. Além disso, ele proporciona um momento de reflexão, onde os alunos podem internalizar o que aprenderam e identificar suas necessidades de aprendizado.

Conclusão (5 - 10 minutos)

  1. Resumo da aula (2 - 3 minutos)
    • O professor inicia a conclusão recapitulando os principais pontos abordados na aula. Ele retoma a definição de morfossintaxe, enfatizando que essa área de estudo envolve a análise da estrutura das palavras e das frases na língua portuguesa.
    • Ele reafirma a importância de entender a morfossintaxe para a comunicação efetiva e para a produção de textos coerentes e coesos.
    • O professor relembra a função de algumas partes de uma sentença, como substantivos, verbos, adjetivos e advérbios, e como essas palavras interagem para formar uma frase.
  2. Conexão entre teoria e prática (1 - 2 minutos)
    • O professor, então, reforça como as atividades práticas realizadas durante a aula ajudaram os alunos a compreender melhor os conceitos teóricos apresentados.
    • Ele explica que, ao manipularem as palavras e construírem suas próprias frases, os alunos puderam visualizar de forma concreta como as diferentes partes de uma sentença se relacionam e contribuem para o seu significado.
  3. Materiais extras (1 - 2 minutos)
    • O professor sugere que os alunos continuem a explorar o conceito de morfossintaxe em casa, fornecendo alguns materiais extras para estudo.
    • Ele pode indicar livros de gramática adequados para a idade dos alunos, sites educativos com jogos e exercícios interativos, e até mesmo aplicativos de celular que oferecem atividades de gramática divertidas.
  4. Importância do conteúdo (1 - 2 minutos)
    • Por fim, o professor conclui a aula ressaltando a importância da morfossintaxe para a vida cotidiana dos alunos.
    • Ele explica que, ao entender como as palavras e as frases funcionam, os alunos serão capazes de se expressar com mais clareza e precisão, tanto na fala quanto na escrita.
    • O professor também destaca que a habilidade de analisar e compreender a estrutura das sentenças é fundamental para a interpretação de textos, uma competência essencial em todas as áreas do conhecimento.

Esta conclusão permite que o professor encerre a aula de forma eficaz, consolidando o aprendizado dos alunos, incentivando o estudo autônomo e ressaltando a relevância do conteúdo para a vida real.

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