Objetivos (5 - 7 minutos)

1. Compreender o conceito de comparação de textos, identificando as semelhanças e diferenças entre eles.
2. Desenvolver habilidades críticas de leitura e interpretação de textos, permitindo ao aluno analisar e refletir sobre o conteúdo dos textos.
3. Praticar a habilidade de expressão oral e escrita ao elaborar um texto comparativo, usando as estratégias e ferramentas aprendidas.

Objetivos secundários:

1. Aumentar o vocabulário dos alunos, especialmente em termos de palavras e expressões que ajudam a fazer comparações.
2. Estimular a discussão em grupo, promovendo a troca de ideias e a colaboração entre os alunos.
3. Incentivar a leitura crítica, destacando a importância de compreender o contexto e a intenção do autor ao escrever um texto.

Introdução (10 - 12 minutos)

1. Revisão de conceitos: O professor inicia a aula relembrando os conceitos de leitura e interpretação de textos, focando na importância de entender o objetivo do autor ao escrever. Também pode revisar brevemente as estratégias de leitura, como a identificação de ideias principais e secundárias, e a inferência de significados a partir do contexto. (3 - 4 minutos)

2. Situações-problema: O professor propõe duas situações de comparação de textos. A primeira pode ser a leitura de dois artigos de notícias sobre o mesmo evento, mas de fontes diferentes. A segunda pode ser a leitura de um poema e um conto curto que abordem o mesmo tema. Após a leitura, o professor questiona os alunos sobre as semelhanças e diferenças que percebem entre os textos. (4 - 5 minutos)

3. Contextualização: O professor explica que a habilidade de comparar textos é essencial para a compreensão crítica do mundo ao nosso redor. Ele pode citar exemplos de como essa habilidade é usada em diversas situações, desde a leitura de notícias e avaliação de fontes de informação, até a análise de literatura e produção de textos acadêmicos. (2 - 3 minutos)

4. Ganhar atenção dos alunos: Para despertar o interesse dos alunos, o professor pode compartilhar curiosidades sobre a comparação de textos. Por exemplo, pode mencionar que essa habilidade é usada por profissionais em diversas áreas, como advogados que comparam leis e precedentes judiciais, ou cientistas que comparam resultados de experimentos. Outra curiosidade é que a habilidade de comparar textos também pode ajudar na aprendizagem de línguas estrangeiras, pois permite aos alunos ver as semelhanças e diferenças entre o seu idioma e o idioma que estão aprendendo. (1 - 2 minutos)

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

1. Atividade "Criação de um Jornal Comparativo" (10 - 12 minutos)

   • Divisão dos alunos em grupos de 4 ou 5.
   • Cada grupo recebe dois artigos de notícias sobre o mesmo tópico, mas de fontes diferentes. Os artigos devem ser pré-selecionados pelo professor para garantir que sejam apropriados para a faixa etária e nível de habilidade dos alunos.
   • O objetivo da atividade é criar uma página de um jornal comparativo, onde os alunos devem destacar as semelhanças e diferenças entre os dois artigos. Eles podem fazer isso através de anotações, desenhos, gráficos, ou qualquer outra forma de expressão que considerem relevante.
   • O professor circula pela sala, auxiliando os grupos conforme necessário e incentivando a discussão e a colaboração entre os membros do grupo.
   • Ao final da atividade, cada grupo apresenta sua página de jornal para a classe, explicando suas observações e conclusões.

2. Atividade "Teatro Comparativo" (10 - 12 minutos)

   • Ainda em grupos, os alunos recebem um poema e um trecho de um conto que abordem o mesmo tema. Novamente, os textos devem ser pré-selecionados pelo professor.
   • O objetivo desta atividade é criar uma pequena peça teatral que combine elementos dos dois textos. Os alunos devem usar suas habilidades de comparação para identificar os pontos em comum e as diferenças entre os textos, e depois usar sua criatividade para criar uma história que os incorpore.
   • Os alunos podem usar adereços e figurinos simples, se disponíveis, para ajudar a tornar a apresentação mais interessante.
   • Após um tempo determinado, os grupos apresentam suas peças teatrais para a classe. Após cada apresentação, os outros alunos são incentivados a fazer observações e perguntas, promovendo assim a discussão e a reflexão sobre os textos.

3. Atividade "Escrita Comparativa" (5 - 7 minutos)

   • Finalmente, os alunos são desafiados a escrever um curto ensaio comparando as duas atividades anteriores. Eles devem usar suas anotações e observações do jornal comparativo e das peças teatrais para elaborar um texto que destaque as semelhanças e diferenças entre as duas atividades, e como a comparação de textos foi usada em cada uma delas.
   • O professor fornece um modelo de estrutura de ensaio, se necessário, e circula pela sala para ajudar os alunos durante o processo de escrita.
   • No final da aula, os alunos podem compartilhar seus ensaios se desejarem, ou podem levá-los para casa como lição de casa. O professor pode fornecer feedback escrito nos ensaios, se apropriado.

Retorno (8 - 10 minutos)

1. Discussão em Grupo (3 - 4 minutos)

   • O professor convida cada grupo a compartilhar brevemente suas conclusões ou soluções das atividades. Cada grupo tem até 2 minutos para apresentar suas principais observações e reflexões sobre a comparação de textos.
   • Durante as apresentações, o professor deve incentivar a participação de todos os alunos, fazendo perguntas que estimulem a reflexão e o pensamento crítico. Por exemplo, o professor pode perguntar: "Por que vocês acham que os autores dos textos que vocês compararam escolheram diferentes palavras ou estruturas de frases?" ou "Como a comparação de textos ajudou vocês a entender melhor o tema dos textos?".
   • O professor deve fazer anotações das principais ideias e insights compartilhados pelos alunos para referência futura.

2. Conexão com a Teoria (2 - 3 minutos)

   • O professor, então, faz uma ligação entre as atividades práticas realizadas e a teoria apresentada na Introdução da aula. Ele reforça o conceito de comparação de textos, destacando como essa habilidade foi aplicada nas atividades.
   • O professor pode, por exemplo, apontar que a habilidade de comparar textos não se limita apenas a encontrar semelhanças e diferenças, mas também envolve a compreensão do contexto e da intenção do autor, a inferência de significados e a análise crítica do conteúdo dos textos.

3. Reflexão Final (2 - 3 minutos)

   • Por fim, o professor propõe que os alunos reflitam individualmente por um minuto sobre as seguintes questões:
     1. Qual foi o conceito mais importante aprendido hoje?
     2. Quais questões ainda não foram respondidas?
   • Os alunos são incentivados a anotar suas respostas, que podem ser compartilhadas com a classe, se desejarem. O professor pode coletar as anotações dos alunos para avaliar a compreensão individual e planejar futuras aulas ou atividades com base nas necessidades identificadas.

4. Feedback e Encerramento (1 minuto)

   • O professor agradece a participação e o esforço dos alunos durante a aula, e encoraja-os a continuarem praticando a habilidade de comparação de textos em suas leituras diárias.
   • O professor também pode solicitar feedback dos alunos sobre a aula, perguntando o que eles mais gostaram e o que acharam mais desafiador. Este feedback pode ser valioso para o professor avaliar a eficácia da aula e fazer ajustes, se necessário, para futuras aulas.

Conclusão (5 - 7 minutos)

1. Resumo e Recapitulação (2 - 3 minutos)

   • O professor inicia a Conclusão da aula recapitulando os principais pontos abordados durante a aula. Ele relembra o conceito de comparação de textos, a importância de entender o contexto e a intenção do autor, e as estratégias de leitura e escrita usadas para realizar a comparação.
   • O professor também ressalta as habilidades desenvolvidas pelos alunos durante as atividades práticas, como a leitura crítica, a interpretação de textos, a expressão oral e escrita, a colaboração em grupo e a reflexão sobre o aprendizado.
   • Ele pode, por exemplo, dizer: "Durante a aula, nós aprendemos que a comparação de textos não é apenas sobre encontrar semelhanças e diferenças, mas também sobre entender o que o autor queria dizer e como ele escolheu dizer. Nós praticamos essa habilidade através da leitura de artigos de notícias e textos literários, e também através da criação de um jornal comparativo e de uma peça teatral que combinava elementos de um poema e de um conto. Além disso, nós discutimos nossas observações e reflexões em grupo, o que nos ajudou a entender melhor os textos e a aprimorar nossas habilidades de expressão oral e escrita."

2. Conexão entre Teoria, Prática e Aplicações (1 - 2 minutos)

   • Em seguida, o professor destaca como a aula conectou a teoria, a prática e as aplicações da comparação de textos. Ele reforça que a habilidade de comparar textos não é apenas útil na escola, mas também na vida cotidiana e em várias profissões.
   • Ele pode, por exemplo, dizer: "Durante a aula, nós não apenas aprendemos sobre a teoria da comparação de textos, mas também colocamos essa teoria em prática através das atividades de leitura e escrita. Além disso, nós discutimos como essa habilidade é usada em diferentes contextos, desde a leitura de notícias e a análise de literatura, até a produção de textos acadêmicos e a comunicação em geral. Isso mostrou para nós que a comparação de textos não é apenas uma habilidade escolar, mas uma habilidade que usamos o tempo todo, sem nem mesmo perceber."

3. Materiais Extras (1 minuto)

   • O professor sugere alguns materiais extras para os alunos que desejam aprofundar ainda mais seu entendimento sobre a comparação de textos. Ele pode recomendar livros, sites, vídeos, ou outros recursos que tratem do assunto de maneira interessante e acessível.
   • Ele pode, por exemplo, dizer: "Se vocês gostaram da aula de hoje e querem aprender mais sobre a comparação de textos, eu recomendo o livro 'Como Ler Textos de Literatura Comparada', de André Lefevere. Além disso, o site 'Comparing Texts' tem uma série de exercícios interativos que podem ajudar a aprimorar suas habilidades de comparação de textos."

4. Importância do Assunto para o Dia a Dia (1 minuto)

   • Por fim, o professor ressalta a importância da comparação de textos para o dia a dia. Ele explica que essa habilidade não apenas ajuda a entender melhor o que lemos, mas também a nos tornar leitores mais críticos e informados.
   • Ele pode, por exemplo, dizer: "Embora possa parecer uma habilidade acadêmica, a comparação de textos é na verdade uma habilidade muito prática e útil. Ela nos ajuda a entender melhor o mundo ao nosso redor, a avaliar diferentes pontos de vista, e a tomar decisões informadas. Então, mesmo que vocês não se tornem escritores ou professores de literatura, a habilidade de comparar textos ainda será muito valiosa para vocês em suas vidas.