Objetivos (5 minutos)

1. Compreender o conceito de oração sem sujeito: O professor deve garantir que os alunos entendam o que é uma oração sem sujeito, reconhecendo-a como uma construção gramatical válida na língua portuguesa.
2. Identificar orações sem sujeito em textos: Os alunos devem ser capazes de identificar orações sem sujeito em textos variados, como notícias, artigos, histórias, etc. Esta habilidade é essencial para o Desenvolvimento da competência linguística.
3. Produzir textos com orações sem sujeito: Através de exercícios práticos, os alunos devem aprender a produzir seus próprios textos contendo orações sem sujeito. Isso irá consolidar o conhecimento adquirido e desenvolver suas habilidades de escrita.

Objetivos secundários:

• Desenvolver habilidades de leitura e interpretação de textos.
• Reforçar o conhecimento sobre a estrutura da oração.
• Estimular a criatividade e a produção textual.

Introdução (10 - 15 minutos)

1. Revisão de conteúdos anteriores: O professor deve iniciar a aula relembrando brevemente o conceito de sujeito, objeto direto e indireto, e a estrutura básica da oração. Essa revisão é fundamental para que os alunos possam compreender a diferença entre uma oração com sujeito e uma sem sujeito, que será o foco da aula.

2. Situações-problema: O professor pode propor duas situações para despertar o interesse dos alunos no tema:

   • Situação 1: Apresentar uma manchete de jornal que utiliza uma oração sem sujeito. Por exemplo: "Choveu muito ontem à noite." Pedir para os alunos identificarem a oração sem sujeito e questionar por que ela foi utilizada nesse contexto.

   • Situação 2: Propor um pequeno texto narrativo onde todas as orações sejam sem sujeito. Por exemplo: "Choveu muito ontem à noite. Fez bastante frio. As pessoas reclamaram do tempo." Pedir para os alunos identificarem as orações sem sujeito e questionar como a ausência do sujeito afeta a compreensão do texto.

3. Contextualização: Explicar aos alunos que a habilidade de identificar e produzir orações sem sujeito é importante para a escrita de textos mais variados e complexos, como notícias, artigos de opinião, relatórios, entre outros. Além disso, a compreensão desse tipo de oração contribui para a melhoria da interpretação de textos, já que muitas vezes as informações mais relevantes estão nas orações sem sujeito.

4. Ganhar a atenção dos alunos: Para despertar o interesse dos alunos no assunto, o professor pode:

   • Mostrar exemplos de frases famosas que são orações sem sujeito, como "Faz sol" ou "Choveu muito ontem à noite".

   • Propor um desafio de criação de textos curtos com o máximo de orações sem sujeito possível. Por exemplo, "Ontem choveu. As pessoas ficaram em casa. Não saíram para trabalhar." O professor pode até mesmo fazer um concurso com os textos mais criativos.

   • Apresentar curiosidades sobre o uso das orações sem sujeito, como o fato de que elas são mais comuns em textos jornalísticos e em certos estilos literários, como o poema.

Ao final da Introdução, os alunos devem estar motivados e preparados para aprofundar seu conhecimento sobre o tema.

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

1. Atividade "O Texto Sem Sujeito" (10 - 15 minutos): O professor deve dividir a turma em grupos de 4 a 5 alunos. Cada grupo receberá um pequeno texto narrativo que não contém nenhuma oração com sujeito. A tarefa do grupo será reconstruir o texto, adicionando as orações com sujeito apropriadas. O texto original pode ser algo como: "Choveu muito ontem à noite. Fez bastante frio. As pessoas reclamaram do tempo." Cada grupo receberá uma cópia do texto original e uma folha de papel grande para escrever o texto reconstruído. O professor deve circular pela sala, orientando e esclarecendo dúvidas. Ao final da atividade, cada grupo deve apresentar seu texto reconstruído para a turma, explicando as mudanças realizadas. Esta atividade permitirá aos alunos praticar a identificação de orações sem sujeito e a construção de orações com sujeito.

2. Atividade "Produzindo Textos com Orações Sem Sujeito" (10 - 15 minutos): Ainda em grupos, os alunos receberão a tarefa de produzir um pequeno texto original que contenha pelo menos 3 orações sem sujeito. O professor deve fornecer um tema para o texto, como "Um dia de chuva" ou "Uma manhã de sol". Os alunos podem usar a criatividade para desenvolver o texto, que pode ser uma história, uma descrição, uma narrativa, etc. O professor deve lembrar os alunos de que, apesar de estarem produzindo orações sem sujeito, o texto deve ser coerente e ter sentido. Ao final da atividade, cada grupo deve apresentar seu texto para a turma. O professor deve aproveitar essa apresentação para corrigir possíveis erros e esclarecer dúvidas.

3. Atividade "O Jornal sem Sujeito" (5 - 10 minutos): Para finalizar a etapa de Desenvolvimento, o professor pode propor um desafio onde os alunos terão que criar uma página de um jornal fictício contendo apenas notícias com orações sem sujeito. Os alunos podem usar recortes de jornal reais, desenhos ou escrever as notícias. O objetivo dessa atividade é estimular a criatividade dos alunos, permitindo que eles apliquem o conhecimento adquirido de uma forma lúdica e contextualizada. Ao final da atividade, os jornais podem ser expostos na sala de aula ou no corredor da escola, para que outros alunos e professores possam apreciar o trabalho.

Essas atividades lúdicas e colaborativas permitirão aos alunos compreender de forma prática e significativa o conceito de oração sem sujeito, além de desenvolver habilidades de escrita e interpretação de textos. O professor deve monitorar as atividades, orientar e corrigir os alunos conforme necessário, garantindo que todos estejam participando e aprendendo.

Retorno (10 - 15 minutos)

1. Discussão em Grupo (5 - 7 minutos): O professor deve reunir todos os alunos em uma grande roda de discussão. Cada grupo terá até 3 minutos para compartilhar suas soluções ou conclusões das atividades "O Texto Sem Sujeito", "Produzindo Textos com Orações Sem Sujeito" e "O Jornal sem Sujeito". Durante as apresentações, o professor deve incentivar os alunos a explicarem o processo de pensamento por trás de suas criações, bem como os desafios que enfrentaram. O professor também deve aproveitar esse momento para corrigir possíveis erros e esclarecer dúvidas que ainda possam existir.

2. Conexão com a Teoria (3 - 5 minutos): Após as apresentações, o professor deve fazer uma síntese do conteúdo abordado, destacando os pontos principais e fazendo a conexão com a teoria. O professor pode, por exemplo, relembrar a definição de oração sem sujeito, os diferentes tipos de sujeito (inexistente, indeterminado e oculto) e a importância de reconhecê-los na leitura e na escrita. O professor também pode revisar os critérios de identificação de orações sem sujeito, como a presença de verbos impessoais, ações que ocorrem na natureza, fenômenos meteorológicos, entre outros.

3. Reflexão Individual (2 - 3 minutos): Para finalizar a etapa de Retorno, o professor deve propor que os alunos reflitam individualmente sobre o que aprenderam. O professor pode fazer perguntas como: "Qual foi o conceito mais importante aprendido hoje?" e "Quais questões ainda não foram respondidas?". Os alunos devem anotar suas respostas em um pedaço de papel. O professor deve ressaltar que essas reflexões são importantes para que os alunos consolidem o aprendizado e identifiquem possíveis lacunas de conhecimento.

4. Compartilhamento das Reflexões (2 - 3 minutos): Após a reflexão individual, o professor pode convidar alguns alunos a compartilharem suas respostas com a turma. O professor deve valorizar todas as contribuições e, se possível, esclarecer as dúvidas que foram levantadas.

Ao final da etapa de Retorno, os alunos devem ter consolidado seu entendimento sobre o conceito de oração sem sujeito e estar aptos a identificá-las em textos e a produzir seus próprios textos com este tipo de construção. Além disso, os alunos devem ter desenvolvido habilidades de reflexão e autoavaliação, que são fundamentais para o aprendizado autônomo e contínuo. O professor deve encerrar a aula fazendo um breve resumo do conteúdo aprendido e incentivando os alunos a continuarem praticando fora da sala de aula.

Conclusão (5 - 10 minutos)

1. Revisão do Conteúdo (2 - 3 minutos): O professor deve começar a Conclusão resumindo os principais pontos abordados durante a aula. Ele deve reiterar a definição de oração sem sujeito, os diferentes tipos de sujeito (inexistente, indeterminado e oculto), e os critérios de identificação de orações sem sujeito. O professor pode usar exemplos dos textos produzidos pelos alunos para ilustrar cada um desses pontos, tornando a revisão mais concreta e significativa.

2. Conexão com a Prática (1 - 2 minutos): Em seguida, o professor deve explicar como a aula conectou a teoria, a prática e a aplicação. Ele pode destacar como as atividades realizadas permitiram aos alunos aplicar na prática o conhecimento teórico sobre orações sem sujeito, e como essa habilidade é útil e relevante para a produção e interpretação de diversos tipos de texto.

3. Materiais Complementares (1 - 2 minutos): O professor pode sugerir alguns materiais para os alunos que desejam aprofundar ainda mais o conhecimento sobre orações sem sujeito. Esses materiais podem incluir livros de gramática, sites educacionais, vídeos explicativos, entre outros. O professor pode, por exemplo, recomendar o site "Só Português", que possui uma seção dedicada a este tema, com explicações detalhadas e exercícios de fixação.

4. Importância do Tópico (1 - 2 minutos): Por fim, o professor deve enfatizar a importância do tópico estudado para o dia a dia dos alunos. Ele pode explicar que, embora as orações sem sujeito sejam menos comuns do que as orações com sujeito, elas são frequentemente usadas em certos contextos, como em manchetes de jornais, em previsões do tempo, ou em poesias. O professor pode também ressaltar que o conhecimento sobre orações sem sujeito contribui para a habilidade de leitura e interpretação de textos, já que muitas vezes as informações mais relevantes estão nas orações sem sujeito.

5. Encerramento (1 minuto): Para encerrar a aula, o professor deve agradecer a participação dos alunos, elogiar o empenho e a criatividade demonstrados, e encorajá-los a continuar estudando e praticando o tema em casa. O professor deve lembrar aos alunos que o aprendizado é um processo contínuo e que a aula de hoje foi apenas o começo de uma jornada para se tornarem mestres na arte da gramática e da linguagem.