Objetivos (5 - 7 minutos)

1. Compreender o Contexto Histórico: O professor deve ajudar os alunos a entender o contexto histórico em que a Era Vargas ocorreu. Isso inclui a crise política e econômica que o Brasil enfrentava, a influência da Grande Depressão e as transformações sociais do período.

2. Analise a Era Vargas: O professor deve orientar os alunos a analisar criticamente o período da Era Vargas, compreendendo as diferentes fases do governo, suas políticas e impactos. Isso inclui uma análise do governo provisório, do governo constitucional e do Estado Novo.

3. Relacione a Era Vargas com o contexto atual: O professor deve ajudar os alunos a estabelecer conexões entre a Era Vargas e o Brasil contemporâneo. Isso pode ser feito através de discussões sobre a influência duradoura de Vargas na política e na sociedade brasileiras.

Objetivos secundários:

• Desenvolver habilidades de pesquisa: Ao longo da aula, o professor deve incentivar os alunos a buscar informações complementares sobre o tema, desenvolvendo assim suas habilidades de pesquisa.

• Promover o pensamento crítico: O professor deve estimular os alunos a questionar, analisar e formar suas próprias opiniões sobre a Era Vargas e seu impacto no Brasil. Este objetivo deve ser incentivado durante toda a aula, mas especialmente durante as atividades de discussão.

Introdução (10 - 15 minutos)

1. Revisão de conteúdos prévios: O professor deve começar a aula revisando brevemente os conteúdos que foram estudados anteriormente e que são relevantes para o entendimento da Era Vargas. Isso pode incluir a República Velha, a Revolução de 1930 e a crise do café. A revisão pode ser feita através de perguntas aos alunos ou de uma breve apresentação em slides.

2. Situações-problema: Em seguida, o professor deve apresentar duas situações-problema que irão despertar o interesse dos alunos pelo tema. A primeira pode ser: "Como um presidente que inicialmente foi eleito por uma pequena margem de votos se tornou uma das figuras mais influentes da história política do Brasil?". A segunda situação-problema pode ser: "Por que, apesar de ter sido um líder autoritário, Vargas é frequentemente lembrado como o 'pai dos pobres'?".

3. Contextualização: O professor deve então contextualizar a importância do estudo da Era Vargas, destacando como as políticas e transformações sociais desse período ainda influenciam o Brasil contemporâneo. Pode-se mencionar, por exemplo, a criação das leis trabalhistas e a industrialização do país.

4. Introdução do tópico: Para ganhar a atenção dos alunos, o professor pode compartilhar algumas curiosidades sobre Vargas e a Era Vargas. Por exemplo, pode-se mencionar que Vargas foi o único presidente brasileiro a assumir o poder em um golpe militar durante o período republicano. Outra curiosidade é que, apesar de ter sido um líder autoritário, Vargas foi eleito democraticamente para a presidência em 1950.

5. Apresentação do tópico: Finalmente, o professor deve apresentar o tópico da aula - "Era Vargas: Governo Provisório, Governo Constitucional e Estado Novo" - e explicar brevemente o que será abordado em cada seção da aula. Isso ajudará os alunos a entenderem a estrutura da aula e a se prepararem para o que está por vir.

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

1. Teoria - Governo Provisório (5-7 minutos): O professor deve iniciar esta seção explicando o que foi o Governo Provisório de Vargas. Deve destacar que este período se deu entre 1930 e 1934, logo após a Revolução de 1930, quando Vargas assumiu a presidência do Brasil. Entre os pontos a serem abordados, estão:

   • A criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e a implementação das primeiras leis trabalhistas.
   • A repressão a revoltas oposicionistas, como a Revolta Constitucionalista de 1932.
   • A nomeação de interventores nos estados, que levou ao fortalecimento do poder central e enfraquecimento das oligarquias regionais.

2. Teoria - Governo Constitucional (5-7 minutos): Em seguida, o professor deve explicar o período do Governo Constitucional de Vargas, que se deu entre 1934 e 1937. Deve-se destacar:

   • A promulgação da Constituição de 1934, que trouxe avanços progressistas para a época, como o voto feminino e a jornada de trabalho de 8 horas.
   • A polarização política e a instabilidade, com a criação da Aliança Nacional Libertadora, de esquerda, e da Ação Integralista Brasileira, de direita.
   • O Golpe do Estado Novo, que marcou a transição para a próxima fase do governo Vargas.

3. Teoria - Estado Novo (5-7 minutos): O professor deve, então, explicar o que foi e como se deu o Estado Novo, que foi o período mais autoritário do governo Vargas, de 1937 a 1945. Deve-se abordar:

   • A promulgação da nova Constituição, que deu amplos poderes ao presidente e suspendeu as eleições.
   • A censura à imprensa, a perseguição a opositores e a tentativa de controle total do Estado sobre a sociedade.
   • A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial e o fim do Estado Novo após a derrota do Eixo.

4. Atividade - Linha do Tempo (5-7 minutos): Após a explanação teórica, os alunos devem ser divididos em grupos e receber uma linha do tempo em branco. A tarefa de cada grupo será preencher a linha do tempo com os principais acontecimentos da Era Vargas, começando com a Revolução de 1930 e terminando com o fim do Estado Novo. Esta atividade ajudará os alunos a visualizarem a sequência de eventos e a entenderem a continuidade e as mudanças que ocorreram ao longo do governo Vargas.

5. Discussão (3-5 minutos): Para encerrar a seção de Desenvolvimento, o professor deve promover uma discussão com os alunos, perguntando-lhes o que eles acharam mais interessante ou surpreendente sobre a Era Vargas. Esta discussão não só permitirá que os alunos compartilhem suas percepções, como também ajudará o professor a avaliar o nível de compreensão dos alunos sobre o tema.

Retorno (10 - 12 minutos)

1. Revisão dos conceitos-chave (3-4 minutos): O professor deve começar esta etapa revisando os conceitos-chave que foram abordados durante a aula. Isso inclui a explicação detalhada do Governo Provisório, do Governo Constitucional e do Estado Novo, bem como a discussão sobre a influência de Vargas no Brasil contemporâneo. O professor deve se certificar de que todos os alunos entendam esses conceitos, fazendo perguntas diretas e incentivando a participação ativa dos alunos.

2. Conexões com a prática (3-4 minutos): Em seguida, o professor deve ajudar os alunos a fazer conexões entre a teoria apresentada e a prática. Isso pode ser feito através de perguntas como: "Como as políticas do Governo Provisório afetaram a vida dos trabalhadores brasileiros da época?" ou "Que semelhanças e diferenças vocês veem entre a polarização política do Governo Constitucional e a polarização política do Brasil contemporâneo?". O objetivo é fazer com que os alunos reflitam sobre como os eventos históricos podem influenciar a sociedade de maneiras duradouras.

3. Reflexão individual (2-3 minutos): O professor deve, então, pedir aos alunos que reflitam individualmente sobre o que aprenderam na aula. Eles devem pensar sobre as perguntas: "Qual foi o conceito mais importante que você aprendeu hoje?" e "Quais questões ainda não foram respondidas?". Esta reflexão individual permitirá que os alunos internalizem o que aprenderam e identifiquem áreas que podem precisar de mais estudo.

4. Compartilhamento das reflexões (2-3 minutos): Por fim, o professor deve pedir aos alunos que compartilhem suas reflexões com a turma. Cada aluno deve ter a oportunidade de falar por um minuto sobre suas respostas para as perguntas de reflexão. O professor deve garantir que todos os alunos sejam ouvidos e respeitados durante esta atividade. Esta etapa final permitirá que os alunos consolidem o que aprenderam e percebam que suas perguntas e reflexões são valorizadas.

Ao longo de toda a etapa de Retorno, o professor deve estar atento à compreensão dos alunos e pronto para esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir. Ele deve também fornecer feedback e encorajamento positivo aos alunos, reconhecendo seus esforços e progresso.

Conclusão (5 - 7 minutos)

1. Resumo dos conteúdos (2-3 minutos): O professor deve começar a etapa de Conclusão resumindo os principais pontos abordados durante a aula. Isso inclui a explicação detalhada do Governo Provisório, do Governo Constitucional e do Estado Novo, bem como a discussão sobre a influência de Vargas no Brasil contemporâneo. O professor deve reforçar os conceitos mais importantes e esclarecer quaisquer dúvidas que ainda possam existir.

2. Conexão entre teoria e prática (1-2 minutos): Em seguida, o professor deve explicar como a aula conectou a teoria, a prática e a aplicação dos conceitos. Isso pode ser feito através da revisão das atividades realizadas, como a linha do tempo e a discussão, e da discussão sobre como os eventos históricos podem influenciar a sociedade de maneiras duradouras. O professor deve enfatizar que o entendimento da história ajuda a compreender o mundo atual.

3. Materiais extras (1 minuto): O professor deve, então, sugerir materiais extras para os alunos que desejam aprofundar seu entendimento sobre a Era Vargas. Estes podem incluir livros, documentários, sites de pesquisa e artigos acadêmicos. O professor deve explicar brevemente o que cada material aborda e como ele pode complementar os conteúdos aprendidos na aula.

4. Importância do tema (1-2 minutos): Por fim, o professor deve destacar a importância do estudo da Era Vargas. Deve-se enfatizar como as políticas e transformações sociais desse período ainda influenciam o Brasil contemporâneo, como a criação das leis trabalhistas e a industrialização do país. O professor deve também ressaltar que, ao entender a história política do Brasil, os alunos serão mais capazes de participar ativamente da sociedade e da política.

Ao longo de toda a etapa de Conclusão, o professor deve garantir que os alunos tenham a oportunidade de fazer perguntas e expressar suas opiniões. Ele deve estar aberto ao feedback dos alunos e disposto a ajustar suas abordagens de ensino para atender às necessidades individuais da sala de aula. O professor deve também encorajar os alunos a continuarem a explorar o tema fora da sala de aula, de forma autônoma e crítica.