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Plano de aula de Finanças Comportamentais

Finanças

Original Teachy

Finanças Comportamentais

Objetivos

(10 - 15 minutos)

  1. Introduzir os alunos ao campo das Finanças Comportamentais, explicando como a psicologia e a economia se combinam para influenciar a tomada de decisões financeiras.

  2. Estabelecer os principais vieses cognitivos e emocionais que os indivíduos podem experimentar ao tomar decisões financeiras, e como estes podem afetar o desempenho financeiro.

  3. Explorar as principais habilidades necessárias para dominar as Finanças Comportamentais, incluindo a análise de cenários financeiros complexos, o entendimento do comportamento do investidor, a análise de mercado, a aplicação da teoria prospectiva, a identificação de desequilíbrios sociais e a prática da terapia financeira.

Objetivos Secundários:

  • Incitar a reflexão sobre a importância da ética e profissionalismo ao lidar com as vulnerabilidades financeiras das pessoas.
  • Incentivar a autoconsciência, análise e reflexão crítica sobre os próprios vieses e comportamentos financeiros dos alunos.

Introdução

(15 - 20 minutos)

  1. Iniciar a aula com uma breve revisão dos conceitos-chave da aula anterior sobre "Criptomoedas e Blockchain", focando em como essas tecnologias estão mudando o cenário financeiro e a forma como transações são realizadas. Estimular uma breve discussão sobre como tais mudanças podem afetar o comportamento do investidor.

  2. Apresentar duas situações problema que ilustrem a relevância das Finanças Comportamentais:

    • Situação 1: Um investidor experiente, apesar de ter um portfólio diversificado, sofre perdas significativas em um curto espaço de tempo devido a decisões impulsivas causadas pelo medo de perder mais dinheiro.

    • Situação 2: Uma pessoa que sempre teve dificuldades em poupar dinheiro decide investir em um fundo de previdência privada, mas acaba se arrependendo devido a sua aversão à perda e ao longo prazo de investimento.

  3. Contextualizar a importância do assunto mostrando como a compreensão da Finanças Comportamentais pode ajudar a melhorar a tomada de decisões financeiras e a gestão de dinheiro. A ênfase deve ser colocada na importância de entender os vieses cognitivos e emocionais que podem distorcer nossas decisões financeiras.

  4. Introduzir o tópico de Finanças Comportamentais com algumas curiosidades e histórias interessantes:

    • Curiosidade 1: A psicologia por trás do "efeito loteria", que é a tendência das pessoas de gastar mais dinheiro em bilhetes de loteria quando o prêmio acumulado é excepcionalmente grande, mesmo que as chances de ganhar sejam extremamente baixas.

    • Curiosidade 2: A história de como a crise financeira de 2008 foi parcialmente causada por vieses comportamentais, como excesso de confiança e aversão à perda, que levaram a decisões de investimento ruins.

Essa introdução permitirá que os alunos compreendam a relevância e a aplicação das Finanças Comportamentais em situações da vida real, preparando-os para a discussão mais aprofundada dos conceitos e princípios que se seguirá.

Desenvolvimento

(50 - 60 minutos)

  1. Revisão de Conceitos Fundamentais de Economia e Psicologia:

    • Discussão sobre os conceitos de utilidade, racionalidade e eficiência de mercado na economia.
    • Breve revisão sobre teorias psicológicas relevantes para as Finanças Comportamentais, como a teoria do comportamento planejado e a teoria do comportamento cognitivo.
    • Discussão sobre como a economia e a psicologia se combinam na tomada de decisões financeiras.
  2. Apresentação da Teoria das Finanças Comportamentais:

    • Definição e explicação dos principais vieses cognitivos (aversão à perda, excesso de confiança, ancoragem, etc.) e como eles afetam a tomada de decisão financeira.
    • Discussão sobre o impacto das emoções (medo, ganância) nas decisões financeiras.
    • Apresentação da Teoria Prospectiva, um modelo que descreve como as pessoas tomam decisões em situações de risco e incerteza.
    • Discussão sobre vieses sociais (comportamento de manada, pensamento de grupo) e como eles podem influenciar os comportamentos financeiros dos grupos.
  3. Atividade Prática 1: "Identificando vieses cognitivos"

    • Distribuição de um questionário para os alunos que contém várias situações financeiras. Os alunos deverão identificar quais vieses cognitivos estão presentes em cada situação.
    • Discussão em grupo sobre as respostas, incentivando os alunos a compartilhar suas percepções e compreensões dos vieses identificados.
  4. Atividade Prática 2: "Analisando um caso real de investimento"

    • Apresentação de um caso real de investimento (por exemplo, a bolha das dotcom, a crise financeira de 2008, etc.). Os alunos deverão analisar o caso, identificar os vieses cognitivos e emocionais que estiveram em jogo, e discutir como esses vieses afetaram a tomada de decisões e o resultado final.
    • Discussão em grupo sobre as análises dos alunos, incentivando-os a compartilhar suas ideias e conclusões.

Materiais necessários:

  • Projetor ou quadro para apresentação da teoria;
  • Cópias impressas do questionário para a Atividade Prática 1;
  • Material de leitura ou visual (por exemplo, vídeos, artigos, estudos de caso) para a Atividade Prática 2.

Através deste desenvolvimento, os alunos terão a oportunidade de aprender a teoria das Finanças Comportamentais e aplicá-la para identificar vieses cognitivos e emocionais em situações financeiras reais. Além disso, eles serão capazes de analisar cenários financeiros complexos e discutir o impacto dos vieses comportamentais na tomada de decisões e nos resultados financeiros.

Retorno

(15 - 20 minutos)

  1. Revisão e Reflexão sobre as Atividades Práticas:

    • Revisar as principais descobertas e observações das Atividades Práticas 1 e 2. Destacar como os vieses cognitivos e emocionais identificados pelos alunos nas situações financeiras do questionário e do caso de investimento se conectam com a teoria das Finanças Comportamentais apresentada.
    • Incentivar os alunos a refletirem sobre como a compreensão desses vieses pode ajudá-los a tomar melhores decisões financeiras na vida real.
  2. Feedback dos Alunos:

    • Pedir aos alunos que escrevam em um papel, em um minuto, respostas para as seguintes perguntas:
      1. Qual foi o conceito mais importante aprendido hoje?
      2. Quais questões ainda não foram respondidas?
    • Coletar os papéis e revisar as respostas dos alunos para entender o que eles aprenderam e quais áreas podem precisar de mais ênfase ou explicação nas próximas aulas.
  3. Tarefa de Casa:

    • Sugerir uma lista de exercícios sobre o tópico apresentado em sala de aula para que os alunos resolvam em casa. Os exercícios devem incluir cenários financeiros que requerem a identificação de vieses cognitivos e emocionais, a análise de decisões de investimento, e a aplicação da teoria prospectiva.
    • Os exercícios devem ser projetados para reforçar o entendimento dos alunos sobre Finanças Comportamentais e ajudá-los a aplicar o que aprenderam na aula a situações financeiras reais.

Nesta etapa, o professor tem a oportunidade de avaliar a compreensão dos alunos sobre Finanças Comportamentais, identificar quaisquer áreas de confusão ou mal-entendido, e fornecer feedback e orientação adicionais conforme necessário. Além disso, a tarefa de casa permite que os alunos pratiquem e aprofundem seu entendimento do tópico fora da sala de aula.

Conclusão

(10 - 15 minutos)

  1. Recapitulação dos Principais Conteúdos da Aula:

    • Relembrar os principais conceitos e vieses apresentados durante a aula, destacando a interação dos elementos psicológicos e econômicos na tomada de decisões financeiras.
    • Enfatizar a importância do entendimento e reconhecimento dos vieses cognitivos e emocionais, bem como dos desequilíbrios sociais na tomada de decisões financeiras.
  2. Conexão da Teoria, Prática e Aplicações:

    • Resumir como as atividades práticas permitiram aos alunos aplicar a teoria das Finanças Comportamentais em situações reais, incentivando-os a refletir sobre seus próprios comportamentos financeiros.
    • Destacar a relevância da Teoria Prospectiva e como ela pode ser usada para entender e prever decisões financeiras em situações de risco.
  3. Materiais Extras:

    • Sugerir livros, artigos e documentários para aprofundar o conhecimento dos alunos no assunto. Alguns exemplos podem incluir o livro "Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar" de Daniel Kahneman, o documentário "Inside Job" que explora a crise financeira de 2008, e artigos acadêmicos sobre Finanças Comportamentais.
  4. Importância das Finanças Comportamentais para o Dia a Dia:

    • Concluir a aula enfatizando a relevância das Finanças Comportamentais na vida diária dos alunos. Discutir como a compreensão desses conceitos pode ajudar na tomada de decisões mais informadas e racionais no que diz respeito a suas finanças pessoais e investimentos.

Esta conclusão fornece uma recapitulação útil dos tópicos abordados, reforça a conexão entre teoria, prática e aplicações do dia a dia, e oferece recursos adicionais para os alunos explorarem após a aula. Além disso, ela destaca a relevância das Finanças Comportamentais para a vida financeira dos alunos, incentivando-os a aplicar o que aprenderam em suas próprias decisões financeiras.

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