Objetivos (5 - 7 minutos)

1. Compreender o conceito de dígrafo: Os alunos devem ser capazes de definir o que é um dígrafo, identificar as características que o diferenciam de outros agrupamentos de letras, e entender como ele funciona na formação de palavras.

2. Identificar e classificar os tipos de dígrafos: Os alunos devem ser capazes de reconhecer os diferentes tipos de dígrafos (consonantais e vocálicos) e classificá-los corretamente. Eles devem entender as particularidades e as regras que envolvem cada tipo.

3. Aplicar o conhecimento adquirido na leitura e escrita: O objetivo final é que os alunos sejam capazes de aplicar o que aprenderam sobre dígrafos na prática. Eles devem ser capazes de identificar dígrafos em palavras, usá-los corretamente em suas próprias escritas, e compreender o efeito que um dígrafo pode ter na pronúncia da palavra.

Objetivos secundários:

• Desenvolver habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas: Através de atividades práticas e desafiadoras, os alunos serão incentivados a desenvolver habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas.

• Estimular a participação ativa e a colaboração em sala de aula: O modelo de aula invertida promove a participação ativa e a colaboração entre os alunos. Eles serão incentivados a discutir e compartilhar suas descobertas, enriquecendo assim o processo de aprendizagem.

Introdução (10 - 15 minutos)

1. Revisão de conceitos prévios:

   • O professor deve começar a aula revisando conceitos prévios que são fundamentais para a compreensão do tópico da aula, como as diferenças entre letras e fonemas, e a ideia de que algumas letras, quando juntas, formam sons diferentes. O professor pode utilizar exemplos concretos e interativos para reforçar esses conceitos, como a pronúncia de diferentes palavras e a identificação dos sons que cada letra produz em cada palavra.
   • O professor deve também revisar o conceito de sílaba, uma vez que a compreensão desse conceito é fundamental para a identificação de dígrafos.

2. Situações problema:

   • O professor pode propor algumas situações problemas para despertar o interesse dos alunos pelo tópico. Por exemplo, ele pode apresentar uma lista de palavras que contêm sequências de letras que, quando lidas juntas, produzem um som diferente do esperado (como "ch", "lh", "nh", "ss", "rr", etc.) e perguntar aos alunos se eles conseguem identificar o que essas sequências têm em comum.
   • Outra situação problema que o professor pode propor é a apresentação de palavras que são pronunciadas de maneira diferente em diferentes regiões do país ou do mundo, e perguntar aos alunos se eles conseguem identificar quais são as sequências de letras nessas palavras que são responsáveis por essas diferenças na pronúncia.

3. Contextualização:

   • O professor deve explicar aos alunos que o estudo dos dígrafos é importante porque eles são comuns na língua portuguesa e podem afetar a pronúncia e o significado das palavras. O professor pode dar exemplos de situações em que a compreensão dos dígrafos é importante, como na leitura de textos, na escrita correta de palavras, e na comunicação oral.

4. Introdução do tópico:

   • O professor pode introduzir o tópico da aula contando uma curiosidade sobre os dígrafos. Por exemplo, ele pode mencionar que a língua portuguesa tem um dígrafo muito peculiar, o "rr", que pode ser pronunciado de quatro maneiras diferentes, dependendo da palavra e do sotaque do falante.
   • Outra curiosidade que o professor pode mencionar é que, embora o dígrafo "ch" seja comum na língua portuguesa, ele não existe em muitas outras línguas, o que pode dificultar a aprendizagem de português para falantes de outras línguas.

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

1. Atividade "Dígrafos no Jogo da Forca":

   • O professor deve dividir a turma em grupos de no máximo 5 alunos.
   • Cada grupo receberá uma lista de palavras com dígrafos (consoantes e vogais) e terá que descobrir quais são os dígrafos presentes em cada palavra. Para cada dígrafo corretamente identificado, o grupo ganha um ponto.
   • O jogo deve ser conduzido como uma variação do jogo da forca, onde os alunos ganham pontos não só por acertar as letras, mas também por identificar os dígrafos. Por exemplo, se a palavra for "chave" e o grupo acertar o dígrafo "ch", eles ganham um ponto. Se no final do jogo a palavra não tiver sido completamente adivinhada, o professor deve revelar os dígrafos restantes e explicar como eles funcionam na palavra.
   • Esta atividade ajuda os alunos a identificar dígrafos em palavras de maneira lúdica e contextualizada.

2. Atividade "Criação de Palavras com Dígrafos":

   • Ainda em grupos, os alunos receberão uma lista de dígrafos e uma lista de letras avulsas. O desafio é criar o máximo de palavras possíveis usando os dígrafos e as letras avulsas.
   • Os dígrafos devem ser usados corretamente, de acordo com as regras de formação de palavras. Por exemplo, se o dígrafo for "qu", ele só pode ser usado no início de palavras, como em "quente", "quarto", etc.
   • Esta atividade estimula a criatividade dos alunos e os faz pensar de maneira lógica sobre a formação de palavras com dígrafos.

3. Atividade "Dígrafos no Texto":

   • Agora, cada grupo receberá um pequeno texto (pode ser um trecho de um livro, um poema, uma notícia, etc.) com vários dígrafos destacados. O desafio é ler o texto em voz alta, prestando atenção na pronúncia correta dos dígrafos.
   • Depois, os alunos devem discutir em grupo o efeito que cada dígrafo tem na pronúncia da palavra e no sentido do texto. Por exemplo, no texto "O cachorro correu para o chão", o dígrafo "ch" tem um som diferente do esperado, e isso pode causar um efeito cômico na leitura.
   • Esta atividade ajuda os alunos a entender a importância dos dígrafos na pronúncia e no sentido das palavras, e a desenvolver habilidades de leitura crítica.

4. Atividade "Dígrafos no Mundo Real":

   • O professor deve pedir aos alunos que, como tarefa de casa, encontrem exemplos de dígrafos em textos reais, como livros, revistas, jornais, placas de rua, etc.
   • Os alunos devem anotar os exemplos que encontrarem e trazer para a aula seguinte. O professor pode então utilizar esses exemplos para reforçar os conceitos aprendidos na aula.
   • Esta atividade ajuda os alunos a perceber a presença e a importância dos dígrafos no dia a dia, e a aplicar o que aprenderam na aula em situações concretas.

Retorno (10 - 12 minutos)

1. Discussão em Grupo (5 - 6 minutos):

   • O professor deve pedir a cada grupo que compartilhe suas soluções ou conclusões das atividades realizadas. Cada grupo terá um máximo de 3 minutos para apresentar.
   • Durante as apresentações, o professor deve incentivar os outros grupos a fazer perguntas e comentários, promovendo assim a interação e o diálogo entre os alunos.
   • O professor deve também aproveitar este momento para corrigir possíveis equívocos e reforçar os conceitos principais da aula, se necessário.

2. Conexão com a Teoria (2 - 3 minutos):

   • Após as apresentações, o professor deve retomar os conceitos teóricos discutidos no início da aula e mostrar como eles se conectam com as atividades práticas realizadas.
   • O professor pode, por exemplo, destacar algumas palavras que foram usadas nas atividades e explicar como os dígrafos nelas se comportam de acordo com as regras de formação de palavras.
   • O objetivo deste momento é ajudar os alunos a consolidar o conhecimento adquirido durante a aula, mostrando-lhes como a teoria se aplica na prática.

3. Reflexão Final (3 - 4 minutos):

   • Por fim, o professor deve propor que os alunos reflitam individualmente sobre o que aprenderam na aula.
   • O professor deve fazer perguntas orientadoras, como: "Qual foi o conceito mais importante que você aprendeu hoje?", "Quais questões ainda não foram respondidas?", e "Como você pretende aplicar o que aprendeu na sua vida fora da escola?".
   • O professor deve pedir aos alunos que anotem suas respostas e que as compartilhem, se sentirem confortáveis.
   • Esta reflexão final é importante para que os alunos percebam o valor do que aprenderam e para que eles se preparem para a próxima aula, onde novos conceitos serão introduzidos.

Conclusão (5 - 7 minutos)

1. Recapitulação (2 - 3 minutos):

   • O professor deve iniciar a Conclusão da aula recapitulando os principais pontos abordados. Ele deve relembrar a definição de dígrafo, os diferentes tipos de dígrafos (consonantais e vocálicos), as regras de uso e a importância dos dígrafos na formação de palavras e na pronúncia.
   • O professor pode fazer isso de maneira interativa, perguntando aos alunos o que eles lembram sobre cada tópico e complementando com as informações que faltarem.

2. Conexão entre Teoria e Prática (1 - 2 minutos):

   • Em seguida, o professor deve enfatizar como a aula conectou a teoria, a prática e a aplicação dos dígrafos. Ele pode mencionar as atividades realizadas e como elas ajudaram os alunos a entender os conceitos teóricos de maneira prática e contextualizada.
   • O professor deve ressaltar que o objetivo da aula não era apenas aprender sobre dígrafos, mas também aprender a usá-los corretamente na leitura e na escrita.

3. Materiais Complementares (1 minuto):

   • O professor deve sugerir alguns materiais de estudo complementares para os alunos que desejam aprofundar seu conhecimento sobre dígrafos. Isso pode incluir livros didáticos, sites educacionais, jogos online, vídeos explicativos, entre outros.
   • O professor deve encorajar os alunos a explorar esses materiais por conta própria, lembrando-os de que a aprendizagem não se limita ao tempo de aula.

4. Importância dos Dígrafos no Dia a Dia (1 - 2 minutos):

   • Por fim, o professor deve ressaltar a importância dos dígrafos no dia a dia. Ele pode mencionar que, ao entender e usar corretamente os dígrafos, os alunos serão capazes de melhorar sua leitura e escrita, evitar erros de pronúncia, e se comunicar de maneira mais eficaz.
   • O professor pode dar exemplos de situações reais em que os dígrafos são importantes, como na leitura de livros, na escrita de redações, na interpretação de textos, entre outros.
   • O professor deve terminar a aula incentivando os alunos a continuarem praticando e observando os dígrafos em seu dia a dia, e reforçando que eles estão no caminho certo para se tornarem mestres da língua portuguesa.