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Plano de aula de Equilíbrio: Pressões Parciais

Química

Original Teachy

'EM13CNT301'

Equilíbrio: Pressões Parciais

Plano de Aula | Metodologia Tradicional | Equilíbrio: Pressões Parciais

Palavras ChaveEquilíbrio Químico, Pressões Parciais, Constante de Equilíbrio (Kp), Concentrações Molares (Kc), Relação Kp e Kc, Exemplos Práticos, Resolução de Problemas, Processo Haber-Bosch, Respiração Humana, Δn (Variação de Moles de Gás), Temperatura (T), Constante dos Gases (R)
Materiais NecessáriosQuadro branco ou lousa, Marcadores ou giz, Projetor multimídia (opcional), Slides ou transparências explicativas, Calculadoras científicas, Caderno e caneta para anotações, Cópias impressas de exercícios práticos, Tabela da constante dos gases (R), Tabela periódica (para consulta)
Códigos BNCCEM13CNT301: Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob uma perspectiva científica.
Ano Escolar2º ano do Ensino Médio
DisciplinaQuímica
Unidade TemáticaFísico-Química

Objetivos

Duração: 10 - 15 minutos

A finalidade desta etapa é estabelecer uma base clara e sólida para os alunos entenderem o conceito de constante de equilíbrio com base nas pressões parciais e sua relação com as concentrações molares. Isso permitirá que os alunos acompanhem melhor as explicações subsequentes e participem de forma mais ativa e consciente durante a resolução de problemas guiada pelo professor.

Objetivos principais:

1. Explicar o conceito de constante de equilíbrio em termos de pressões parciais (Kp).

2. Demonstrar a relação entre Kp e a constante de equilíbrio em termos de concentrações molares (Kc).

3. Fornecer exemplos práticos e detalhados para consolidar a compreensão dos alunos.

Introdução

Duração: 10 - 15 minutos

A finalidade desta etapa é estabelecer uma base clara e sólida para os alunos entenderem o conceito de constante de equilíbrio com base nas pressões parciais e sua relação com as concentrações molares. Isso permitirá que os alunos acompanhem melhor as explicações subsequentes e participem de forma mais ativa e consciente durante a resolução de problemas guiada pelo professor.

Contexto

Para iniciar a aula sobre Equilíbrio: Pressões Parciais, é essencial contextualizar os alunos sobre a importância dos equilíbrios químicos na vida cotidiana e na indústria. Explique que muitos processos naturais e industriais dependem do equilíbrio químico. Por exemplo, a produção de amônia pelo processo Haber-Bosch, crucial para a fabricação de fertilizantes, é um exemplo clássico de uma reação em equilíbrio que envolve gases. Destaque que entender como as pressões parciais dos gases influenciam o equilíbrio é fundamental para otimizar esses processos.

Curiosidades

Um fato interessante sobre o equilíbrio de pressões parciais é que ele é essencial para a respiração humana. Nos pulmões, a troca de gases entre o sangue e o ar alveolar ocorre devido às diferenças nas pressões parciais de oxigênio e dióxido de carbono. Esse conhecimento é crucial para campos como a medicina e a fisiologia, demonstrando a importância prática e vital da compreensão dos equilíbrios gasosos.

Desenvolvimento

Duração: 50 - 60 minutos

A finalidade desta etapa é aprofundar a compreensão dos alunos sobre as constantes de equilíbrio tanto em termos de pressões parciais quanto de concentrações molares. Por meio de explicações detalhadas e exemplos práticos, os alunos serão capazes de aplicar os conceitos aprendidos em problemas específicos, facilitando a assimilação do conteúdo e a preparação para avaliações futuras.

Tópicos Abordados

1. Conceito de Constante de Equilíbrio em Termos de Pressões Parciais (Kp): Explique que a constante de equilíbrio para reações gasosas pode ser expressa em termos de pressões parciais dos reagentes e produtos. Use a fórmula geral para Kp e forneça exemplos claros de reações químicas que ilustram esse conceito. 2. Relação entre Kp e Kc: Detalhe a fórmula que relaciona a constante de equilíbrio Kp (pressões parciais) com Kc (concentrações molares). A fórmula é Kp = Kc(RT)^(Δn), onde Δn é a diferença no número de moles de gases entre produtos e reagentes, R é a constante dos gases e T é a temperatura em Kelvin. Explique cada termo da equação e como eles afetam a relação entre Kp e Kc. 3. Exemplos Práticos e Resolução de Problemas: Apresente exemplos práticos de cálculos de Kp e Kc para diversas reações químicas. Conduza a resolução de problemas passo a passo, guiando os alunos a aplicarem os conceitos discutidos. Garanta que os alunos anotem os passos críticos e as fórmulas utilizadas.

Questões para Sala de Aula

1. Para a reação N2(g) + 3H2(g) ⇌ 2NH3(g), a 500K, a constante de equilíbrio Kc é 0,040. Calcule Kp para essa reação. 2. Dada a reação 2NO2(g) ⇌ N2O4(g), onde Kp é 0,113 a 298K. Determine Kc para essa reação. 3. Uma reação genérica tem Kc igual a 5,00 a 400K. Se a equação da reação é 2A(g) ⇌ B(g) + C(g), calcule Kp.

Discussão de Questões

Duração: 20 - 25 minutos

A finalidade desta etapa é garantir que os alunos tenham compreendido as explicações e os cálculos realizados durante a aula. A discussão detalhada das questões permite revisar conceitos, corrigir eventuais erros de entendimento e esclarecer dúvidas. O engajamento dos alunos com perguntas reflexivas promove uma compreensão mais profunda e prática do conteúdo, preparando-os melhor para futuras avaliações.

Discussão

  • ▶️ Questão 1: Para a reação N₂(g) + 3H₂(g) ⇌ 2NH₃(g), a 500K, a constante de equilíbrio Kc é 0,040. Calcule Kp para essa reação.

Explicação: Identifique os dados fornecidos: Kc = 0,040, T = 500K, R = 0,0821 (constante dos gases). Determine Δn (mudança no número de moles de gás): Δn = (2) - (1 + 3) = 2 - 4 = -2. Use a fórmula Kp = Kc (RT)^(Δn):

Kp = 0,040 * (0,0821 * 500)^(-2)

Calcule (0,0821 * 500)^(-2):

(0,0821 * 500) = 41,05

41,05^(-2) = 1 / (41,05^2) ≈ 0,000594 Substitua na fórmula:

Kp = 0,040 * 0,000594 ≈ 0,0000238 Conclusão: Kp ≈ 2,38 x 10⁻⁵.

Nota: Certifique-se de que os alunos anotem todos os passos e compreendam cada etapa do cálculo.

  • ▶️ Questão 2: Dada a reação 2NO₂(g) ⇌ N₂O₄(g), onde Kp é 0,113 a 298K. Determine Kc para essa reação.

Explicação: Identifique os dados fornecidos: Kp = 0,113, T = 298K, R = 0,0821. Determine Δn: Δn = (1) - (2) = -1. Use a fórmula Kp = Kc (RT)^(Δn) e reescreva para encontrar Kc:

Kc = Kp / (RT)^(Δn) Calcule (RT)^(-1):

(0,0821 * 298) = 24,4758

24,4758^(-1) = 1 / 24,4758 ≈ 0,0409 Substitua na fórmula:

Kc = 0,113 / 0,0409 ≈ 2,76 Conclusão: Kc ≈ 2,76.

Nota: Garanta que os alunos anotem e compreendam a inversão da fórmula e o cálculo de (RT)^(-1).

  • ▶️ Questão 3: Uma reação genérica tem Kc igual a 5,00 a 400K. Se a equação da reação é 2A(g) ⇌ B(g) + C(g), calcule Kp.

Explicação: Identifique os dados fornecidos: Kc = 5,00, T = 400K, R = 0,0821. Determine Δn: Δn = (1 + 1) - (2) = 2 - 2 = 0. Use a fórmula Kp = Kc (RT)^(Δn):

Kp = 5,00 * (0,0821 * 400)^(0) Calcule (RT)^(0):

Qualquer número elevado a zero é 1. Substitua na fórmula:

Kp = 5,00 * 1 = 5,00 Conclusão: Kp = 5,00.

Nota: Destaque que Δn sendo zero simplifica a equação, pois (RT)^(0) é igual a 1.

Engajamento dos Alunos

1.Pergunta 1: Por que é importante saber a diferença entre Kp e Kc ao estudar equilíbrios gasosos? 2.Pergunta 2: Como a temperatura afeta a relação entre Kp e Kc? Dê exemplos práticos. 3.Pergunta 3: Em que situações práticas (industriais ou naturais) a compreensão de Kp e Kc pode ser crucial? 4.Pergunta 4: Reflita sobre como as mudanças no número de moles de gás (Δn) influenciam a relação entre Kp e Kc. 5.Pergunta 5: Se a constante dos gases R fosse diferente, como isso afetaria os cálculos de Kp e Kc?

Conclusão

Duração: 10 - 15 minutos

A finalidade desta etapa é revisar os principais conceitos abordados durante a aula, reforçando o aprendizado e garantindo que os alunos tenham uma compreensão clara e consolidada do conteúdo. A conclusão também conecta a teoria à prática, destacando a relevância do tema e motivando os alunos a valorizar o conhecimento adquirido.

Resumo

  • Conceito de constante de equilíbrio em termos de pressões parciais (Kp).
  • Relação entre Kp e a constante de equilíbrio em termos de concentrações molares (Kc).
  • Fórmula Kp = Kc(RT)^(Δn) e explicação detalhada de cada termo.
  • Exemplos práticos de cálculos de Kp e Kc.
  • Resolução de problemas passo a passo.

A aula conectou a teoria com a prática ao utilizar exemplos reais de processos industriais e biológicos, como o processo Haber-Bosch e a respiração humana. A resolução de problemas passo a passo permitiu que os alunos aplicassem os conceitos teóricos em cálculos práticos, consolidando o entendimento dos conceitos de Kp e Kc.

A compreensão das constantes de equilíbrio Kp e Kc é crucial para diversas aplicações no dia a dia. Por exemplo, na indústria química, otimizar reações como a produção de amônia pode aumentar a eficiência e reduzir custos. Na medicina, entender o equilíbrio gasoso nos pulmões é vital para tratamentos respiratórios. Esses conhecimentos mostram a importância prática e a relevância dos equilíbrios gasosos.

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