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Plano de aula de Brasil Colônia: Revoltas Separatistas: Revisão

História

Original Teachy

'EM13CHS102'

Brasil Colônia: Revoltas Separatistas: Revisão

Plano de Aula | Metodologia Ativa | Brasil Colônia: Revoltas Separatistas: Revisão

Palavras ChaveRevoltas Separatistas, América Portuguesa, Impostos coloniais, Monopólio metropolitano, Estratégias de resistência, Jogo de estratégia, Encenação teatral, Mapa das revoltas, Dinâmicas de poder, Pensamento crítico, Trabalho em equipe, Análise histórica
Materiais NecessáriosMapas da América Portuguesa, Cartas de apoio de diferentes grupos sociais, Fichas de recursos, Instruções detalhadas dos jogos, Papéis grandes, Canetas coloridas, Régua, Acesso a imagens de época, Livros e materiais de pesquisa, Acesso à internet
Códigos BNCCEM13CHS102: Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.; EM13CHS204: Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.
Ano Escolar3º ano do Ensino Médio
DisciplinaHistória
Unidade TemáticaHistória do Brasil

Premissas: Este Plano de Aula Ativo pressupõe: uma aula de 100 minutos de duração, estudo prévio dos alunos tanto com o Livro, quanto com o início do desenvolvimento do Projeto e que uma única atividade (dentre as três sugeridas) será escolhida para ser realizada durante a aula, já que cada atividade é pensada para tomar grande parte do tempo disponível.

Objetivos

Duração: (5 - 10 minutos)

A etapa de Objetivos tem como finalidade estabelecer claramente o que se espera alcançar ao final da aula, delimitando os focos de estudo para que tanto o professor quanto os alunos possam direcionar seus esforços de aprendizado. Essa clareza ajuda a orientar as atividades práticas e as discussões em sala, garantindo que todos os participantes estejam alinhados com os temas centrais da aula e sejam capazes de aplicar os conhecimentos adquiridos de forma crítica e reflexiva.

Objetivos principais:

1. Revisar as principais revoltas coloniais na América portuguesa, destacando suas causas, desdobramentos e importância no contexto da colonização portuguesa.

2. Analisar a questão dos impostos e o monopólio da metrópole portuguesa, identificando como esses fatores contribuíram para o descontentamento e as revoltas dos colonos.

Objetivos secundários:

  1. Desenvolver habilidades de análise crítica em relação às políticas coloniais portuguesas e seus efeitos a longo prazo na formação do Brasil como nação independente.
  2. Estimular o pensamento histórico e a capacidade de contextualização dos eventos do período colonial com o cenário global da época.

Introdução

Duração: (15 - 20 minutos)

A introdução serve para engajar os alunos com o conteúdo que eles já estudaram, utilizando situações problema para ativar o pensamento crítico e a capacidade de aplicar conhecimentos prévios. Além disso, a contextualização busca conectar os eventos históricos com a realidade vivida na época, aumentando o interesse dos alunos e preparando o terreno para uma compreensão mais aprofundada das causas e consequências das revoltas separatistas na colônia.

Situações Problema

1. Imagine que você é um colonizador português no Brasil do século XVIII e recebe a notícia de que a Coroa portuguesa aumentará os impostos sobre o açúcar exportado. Como você e seus colegas reagiriam a essa notícia, considerando o contexto econômico da época?

2. Se você fosse um líder indígena ou um líder quilombola na época das revoltas separatistas, quais seriam suas principais demandas para a Coroa portuguesa? Como você organizaria seu movimento para que suas reivindicações fossem ouvidas e possivelmente atendidas?

Contextualização

A contextualização das revoltas separatistas na América portuguesa pode ser feita através da análise de como a economia colonial estava estruturada, com destaque para o monopólio metropolitano e os impactos dos impostos sobre produtos como o açúcar, tabaco e ouro. Além disso, é relevante discutir como o descontentamento com essas políticas se transformou em movimentos de resistência, envolvendo não apenas colonos portugueses, mas também indígenas e africanos, que tiveram papéis fundamentais em diversas rebeliões. Essas histórias ajudam a entender a diversidade de atores e motivações por trás das revoltas, enriquecendo o estudo do período colonial e sua transição para a independência.

Desenvolvimento

Duração: (70 - 80 minutos)

A etapa de Desenvolvimento é projetada para permitir que os alunos apliquem de forma prática e interativa os conhecimentos adquiridos sobre as revoltas coloniais no Brasil. Através de atividades lúdicas e colaborativas, os alunos podem explorar a complexidade dos eventos históricos, desenvolver habilidades de análise crítica e aprofundar seu entendimento sobre as dinâmicas sociais e políticas da época. Essa abordagem não só facilita o aprendizado, como também estimula o pensamento crítico e a criatividade, elementos essenciais para o estudo da História.

Sugestões de Atividades

Recomenda-se que seja realizada apenas uma das atividades sugeridas

Atividade 1 - Revolta das Barreiras: Um Jogo de Estratégia

> Duração: (60 - 70 minutos)

- Objetivo: Desenvolver habilidades de planejamento estratégico, negociação e trabalho em equipe, enquanto os alunos aplicam seus conhecimentos sobre as revoltas coloniais e a resistência contra políticas coloniais opressivas.

- Descrição: Os alunos serão divididos em grupos de até 5 pessoas e assumirão o papel de líderes coloniais que estão organizando a resistência contra um novo imposto que a Coroa Portuguesa deseja implementar nas exportações de madeira. Cada grupo receberá um mapa que representa a região afetada, recursos limitados e cartas de apoio de diferentes grupos sociais (indígenas, quilombolas, agricultores). O objetivo é desenvolver uma estratégia para evitar a implementação do imposto, utilizando recursos, negociando com outros grupos e planejando ações de resistência.

- Instruções:

  • Divida a classe em grupos de até 5 alunos.

  • Distribua os materiais: mapas, cartas de apoio, fichas de recursos e instruções detalhadas do jogo.

  • Explique que cada grupo deve analisar o mapa, discutir a situação e planejar suas ações com base nos recursos disponíveis e nas cartas de apoio.

  • Permita que cada grupo apresente sua estratégia para a classe, justificando suas escolhas e explicando como pretendem evitar o imposto.

  • Realize uma simulação do jogo, onde cada grupo executa suas ações e a classe acompanha as consequências de cada decisão.

Atividade 2 - Teatro das Revoltas: Encenando a História

> Duração: (60 - 70 minutos)

- Objetivo: Aprofundar o entendimento dos alunos sobre as revoltas coloniais através de uma abordagem criativa e colaborativa, desenvolvendo habilidades de pesquisa, expressão artística e síntese de informações.

- Descrição: Os alunos, organizados em grupos, escolherão uma das principais revoltas coloniais para encenar. Eles deverão pesquisar sobre o contexto histórico, os personagens envolvidos e as principais ações do movimento, e então preparar uma pequena peça teatral que retrate esses eventos. Cada grupo será responsável por figurinos, diálogos e cenários, e deverá apresentar sua peça para a classe, seguida de uma breve discussão sobre os pontos chave da revolta escolhida.

- Instruções:

  • Organize os alunos em grupos e atribua a cada grupo uma revolta colonial para pesquisar e encenar.

  • Forneça acesso a recursos como livros, internet e materiais de arte para a preparação das peças.

  • Oriente os alunos a focarem nos aspectos históricos precisos, mas também a serem criativos na representação.

  • Permita que cada grupo apresente sua peça para a classe.

  • Após as apresentações, conduza uma discussão sobre as semelhanças e diferenças entre as revoltas encenadas e suas relevâncias históricas.

Atividade 3 - Mapa das Revoltas: Visualizando a Resistência

> Duração: (60 - 70 minutos)

- Objetivo: Promover a compreensão espacial e temporal das revoltas coloniais, além de desenvolver habilidades de pesquisa, organização de informações e trabalho em equipe.

- Descrição: Nesta atividade, os alunos criarão um grande mapa da América Portuguesa, marcando as localizações das principais revoltas coloniais. Eles usarão símbolos, cores e textos para representar diferentes aspectos das revoltas, como as causas, os líderes, as táticas utilizadas e os resultados. O mapa servirá como uma ferramenta visual para entender a dispersão geográfica e a complexidade das revoltas, além de facilitar discussões sobre as interconexões entre os eventos.

- Instruções:

  • Divida a classe em grupos e atribua a cada grupo uma ou duas revoltas para mapear.

  • Forneça materiais como papel grande, canetas coloridas, régua e acesso a imagens de época para inspiração.

  • Oriente os alunos a pesquisarem detalhes sobre as revoltas designadas e a incluírem essas informações no mapa.

  • Ao final, junte os mapas de cada grupo para formar um grande mapa da América Portuguesa.

  • Use o mapa finalizado para uma discussão sobre as correlações entre as revoltas e seus impactos.

Retorno

Duração: (10 - 15 minutos)

Esta etapa de feedback é crucial para consolidar o aprendizado e garantir que os alunos possam verbalizar e refletir sobre o conhecimento adquirido durante as atividades práticas. A discussão em grupo permite a troca de ideias e aprofunda a compreensão dos temas abordados, além de desenvolver habilidades de comunicação e argumentação. O uso de perguntas chave ajuda a direcionar a conversa e a garantir que todos os aspectos importantes das revoltas coloniais sejam discutidos.

Discussão em Grupo

Ao final das atividades, reúna todos os alunos para uma discussão em grupo. Inicie a conversa com uma breve introdução, relembrando os objetivos da aula e destacando a importância de compartilhar as descobertas e reflexões realizadas durante as atividades. Encoraje os alunos a discutirem em grupos maiores, intercalando entre membros de diferentes grupos para que todos possam ouvir diferentes perspectivas e experiências.

Perguntas Chave

1. Quais foram as principais estratégias de resistência utilizadas durante as revoltas e como elas se relacionam com os desafios enfrentados pelos colonos na época?

2. De que maneira a colaboração entre diferentes grupos sociais (indígenas, quilombolas, colonos) foi essencial para o sucesso ou fracasso das revoltas?

3. Como os eventos estudados podem influenciar ou ser comparados com movimentos de resistência contemporâneos?

Conclusão

Duração: (5 - 10 minutos)

A etapa de Conclusão serve para consolidar o aprendizado dos alunos, garantindo que os principais pontos discutidos durante a aula sejam compreendidos e retidos. Além disso, ao destacar a conexão entre teoria e prática, reforça-se a importância do estudo das revoltas coloniais na compreensão da história do Brasil e na formação de cidadãos críticos e conscientes. Esta reflexão final ajuda a reforçar o impacto do passado no presente e no futuro, estimulando os alunos a aplicarem os conhecimentos históricos em suas vidas e sociedades.

Resumo

Na conclusão da aula, o professor deve resumir e recapitular os principais pontos abordados sobre as revoltas separatistas na América portuguesa, enfatizando as causas, os desdobramentos e as estratégias de resistência adotadas. É essencial que os alunos compreendam as dinâmicas de poder e a diversidade de atores envolvidos, como indígenas, quilombolas e colonos, e como suas ações moldaram o panorama colonial.

Conexão com a Teoria

Durante a aula, os alunos tiveram a oportunidade de aplicar teoricamente o conhecimento adquirido sobre as revoltas coloniais por meio de atividades práticas, como o jogo de estratégia, a encenação teatral e a construção do mapa das revoltas. Essas atividades não só reforçaram a compreensão dos conteúdos teóricos como também desenvolveram habilidades de análise crítica, trabalho em equipe e pensamento estratégico.

Fechamento

Por fim, é crucial que os alunos percebam a relevância histórica das revoltas coloniais para a formação do Brasil como nação independente. Compreender esses eventos permite uma visão mais ampla dos desafios enfrentados no passado e das lições que podem ser aplicadas no presente, especialmente no que diz respeito à importância da participação e da diversidade de vozes na construção de uma sociedade justa e democrática.

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