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Plano de aula de Funções Orgânicas: Nomenclatura de Anidrido Orgânico

Química

Original Teachy

'EM13CNT302'

Funções Orgânicas: Nomenclatura de Anidrido Orgânico

Objetivos (5 - 10 minutos)

  1. Explicar o conceito de anidridos orgânicos e a sua importância na química orgânica, bem como em aplicações práticas no dia a dia.
  2. Diferenciar a nomenclatura de anidridos orgânicos de outros compostos orgânicos, utilizando o sistema IUPAC.
  3. Identificar e nomear os anidridos orgânicos através de exemplos e exercícios práticos.

Objetivos secundários:

  1. Desenvolver a habilidade de raciocínio lógico e analítico dos estudantes ao lidar com a nomenclatura complexa dos anidridos orgânicos.
  2. Encorajar a participação ativa dos alunos através de discussões e questionamentos, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo.
  3. Fomentar o interesse e a curiosidade dos alunos pela química orgânica, evidenciando a sua relevância em diversas áreas da ciência e da tecnologia.

Introdução (10 - 15 minutos)

  1. O professor deve começar a aula relembrando conceitos básicos de química orgânica, como a definição de funções orgânicas, o sistema IUPAC de nomenclatura e a estrutura de ácidos carboxílicos. Essa revisão pode ser feita de forma dialogada, fazendo perguntas aos alunos e envolvendo-os ativamente na discussão.

  2. Após a revisão, o professor pode apresentar duas situações problemas:

    • A primeira pode ser a nomenclatura de um anidrido orgânico complexo. O professor pode apresentar a estrutura química do composto e desafiar os alunos a nomeá-lo corretamente.

    • A segunda situação pode ser a diferenciação entre a nomenclatura de um anidrido orgânico e um éster, por exemplo. O professor pode apresentar as estruturas químicas dos dois compostos e perguntar aos alunos o que os diferencia.

  3. Em seguida, o professor deve contextualizar a importância dos anidridos orgânicos, explicando que eles são utilizados em diversas aplicações industriais, como na produção de plásticos, resinas, corantes e medicamentos. Isso pode ser feito através de exemplos práticos, como a produção de ácido acetilsalicílico (aspirina) a partir do anidrido acético.

  4. Para ganhar a atenção dos alunos, o professor pode compartilhar algumas curiosidades sobre os anidridos orgânicos:

    • O anidrido ftálico, por exemplo, é um dos principais componentes de alguns tipos de plásticos e resinas. Ele também é utilizado na produção de corantes e perfumes.

    • O anidrido acético é um composto volátil que é utilizado na produção de uma variedade de produtos, desde medicamentos até tintas e vernizes. Ele tem um cheiro característico de vinagre, que é uma solução diluída de ácido acético.

  5. Ao final da introdução, o professor deve deixar claro que o objetivo da aula é aprender a nomear e reconhecer a nomenclatura IUPAC adequada para os anidridos orgânicos, diferenciando a sua nomenclatura da de outros compostos orgânicos.

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

Teoria (15 - 20 minutos)

  1. O professor deve começar esta etapa introduzindo a definição de anidridos orgânicos. Ele pode explicar que os anidridos orgânicos são compostos derivados de ácidos carboxílicos que perderam uma molécula de água. Isso pode ser ilustrado com a reação entre dois ácidos carboxílicos formando um anidrido e uma molécula de água.

  2. O professor deve então passar para a nomenclatura IUPAC de anidridos orgânicos. Ele pode explicar que, na nomenclatura IUPAC, os anidridos são nomeados como "anidrido" seguido do nome do ácido carboxílico do qual eles são derivados. Se o anidrido é derivado de dois ácidos carboxílicos diferentes, os nomes dos ácidos são listados em ordem alfabética, seguidos de "anidrido".

  3. O professor pode ilustrar esta nomenclatura com exemplos, como o anidrido derivado do ácido acético, que é chamado de "anidrido acético", e o anidrido derivado do ácido acético e do ácido propanoico, que é chamado de "anidrido acético propanoico".

  4. O professor deve então passar para a diferenciação da nomenclatura de anidridos e outros compostos orgânicos. Ele pode explicar que, enquanto os ésteres também são derivados de ácidos carboxílicos, a nomenclatura deles é diferente da dos anidridos. Nos ésteres, o nome do ácido carboxílico é seguido pelo sufixo "-ato", e o nome do álcool do qual eles são derivados é adicionado como prefixo. Por exemplo, o éster derivado do ácido acético e do metanol é chamado de "metanoato de metila".

  5. O professor pode consolidar esta teoria com mais exemplos e comparações, fazendo perguntas aos alunos para verificar a compreensão.

Prática (5 - 10 minutos)

  1. Depois de apresentar a teoria, o professor deve passar para a prática. Ele pode apresentar uma série de exercícios de nomenclatura, onde os alunos devem nomear os anidridos apresentados e diferenciá-los de outros compostos orgânicos.

  2. Os exercícios devem ser variados, com anidridos derivados de diferentes ácidos carboxílicos e comparações com diferentes compostos orgânicos, para garantir que os alunos entendam a nomenclatura e possam aplicá-la em diferentes situações.

  3. O professor deve andar pela sala, auxiliando os alunos que encontram dificuldades e incentivando a discussão entre eles. Ele pode também fazer perguntas aos alunos para verificar a compreensão e corrigir qualquer mal-entendido.

  4. Ao final desta etapa, o professor pode revisar os exercícios com a turma, discutindo as respostas e explicando qualquer dificuldade que os alunos possam ter encontrado.

Ao final do Desenvolvimento, os alunos devem ter uma compreensão clara da nomenclatura de anidridos orgânicos e ser capazes de diferenciá-la da nomenclatura de outros compostos orgânicos.

Retorno (10 - 15 minutos)

  1. Com base no que foi aprendido durante a aula, o professor pode começar a etapa de retorno perguntando aos alunos como eles acham que a nomenclatura de anidridos orgânicos se aplica ao mundo real. Os alunos podem mencionar aplicações industriais, como a produção de plásticos, resinas, corantes e medicamentos, que foram mencionadas durante a aula. O professor pode aproveitar a oportunidade para reforçar a relevância dos anidridos orgânicos, explicando que a nomenclatura correta dos compostos é essencial para a comunicação eficaz entre os químicos e para a produção correta de produtos químicos.

  2. O professor pode então pedir aos alunos que reflitam sobre o que aprenderam durante a aula. Ele pode fazer perguntas como:

    • Qual foi o conceito mais importante aprendido hoje?
    • Quais questões ainda não foram respondidas?
    • Como você se sente sobre a nomenclatura de anidridos orgânicos agora, em comparação com o início da aula?
  3. O professor pode encorajar os alunos a compartilhar suas respostas com a turma, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo. Ele pode responder a qualquer pergunta que ainda esteja sem resposta e reforçar a compreensão dos conceitos abordados na aula.

  4. O professor pode então propor um exercício de reflexão, onde os alunos devem escrever um parágrafo sobre o que aprenderam durante a aula. Eles podem incluir os conceitos que acharam mais interessantes, as dificuldades que enfrentaram e como planejam superá-las.

  5. Ao final desta etapa, o professor pode fazer uma revisão rápida dos conceitos-chave da aula, reforçando a importância da nomenclatura correta dos anidridos orgânicos e como ela se aplica ao mundo real.

  6. O professor pode então dar aos alunos algum material de estudo para casa, como uma lista de exercícios de nomenclatura de anidridos orgânicos ou um artigo sobre a aplicação de anidridos orgânicos na indústria.

Ao final do Retorno, os alunos devem ter uma compreensão clara do que aprenderam durante a aula, ser capazes de aplicar esse conhecimento no mundo real e estar preparados para continuar estudando o assunto de forma independente.

Conclusão (5 - 10 minutos)

  1. O professor deve iniciar a conclusão recapitulando os principais pontos abordados na aula. Ele pode relembrar o conceito de anidridos orgânicos, a nomenclatura IUPAC para esses compostos e a diferenciação da nomenclatura de anidridos de outros compostos orgânicos.

  2. Em seguida, o professor pode ressaltar como a teoria, a prática e as aplicações foram conectadas durante a aula. Ele pode mencionar como a compreensão teórica da nomenclatura de anidridos orgânicos foi colocada em prática através dos exercícios de nomenclatura e como a aplicação real desses compostos no mundo real foi discutida.

  3. O professor pode então sugerir materiais extras para os alunos aprofundarem seus conhecimentos sobre o assunto. Isso pode incluir livros de química orgânica, sites de química, vídeos de aulas online, entre outros. Ele pode também fornecer uma lista de exercícios adicionais para os alunos praticarem a nomenclatura de anidridos orgânicos.

  4. Por fim, o professor deve reforçar a importância do assunto apresentado para a vida diária dos alunos. Ele pode destacar como os anidridos orgânicos estão presentes em diversos produtos que utilizamos no nosso dia a dia, como medicamentos, plásticos, resinas, corantes, entre outros. Ele pode também frisar a importância da nomenclatura correta desses compostos para a comunicação eficaz entre os químicos e para a produção correta de produtos químicos.

  5. O professor pode concluir a aula reforçando que a química orgânica é um campo vasto e complexo, mas com estudo e prática, os alunos podem dominar seus conceitos e aplicá-los de forma eficaz. Ele pode encorajar os alunos a continuarem estudando o assunto e a procurarem ajuda sempre que tiverem dificuldades.

  6. Ao final da conclusão, os alunos devem ter uma compreensão clara do que aprenderam durante a aula, entender a importância do assunto e estar preparados para continuar estudando o tema de forma independente.

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