Resumo de Conjunções Coordenativas e Subordinativas

Introdução

Relevância do Tema

"Conjunções Coordenativas e Subordinativas" é um pilar crucial para o entendimento e construção de frases complexas, bem como para o desenvolvimento de habilidades avançadas de escrita e comunicação. A presença dessas conjunções permite a interconexão de ideias (orações) em um único texto, ampliando a riqueza e variação de estruturas frasais possíveis. Dominar esse tema é como ter a chave para desbloquear todo um universo de expressões e idéias em nosso idioma.

Contextualização

A gramática é como o esqueleto da língua, a estrutura invisível que a sustenta. As conjunções coordenativas e subordinativas, a propósito, são um segmento altamente estratégico desse esqueleto. Situado após o estudo dos tipos de frases e noções básicas de sintaxe, apresenta-se num nível mais avançado e complexo. Como professor, olho para este tema como um grande passo não apenas para a fluência na língua portuguesa, mas também para a compreensão da estruturação do pensamento e argumentação na escrita.

O estudo da função e uso das conjunções coordenativas e subordinativas cria a base para construir textos mais sofisticados, interpretar textos complexos e melhorar a expressão oral e escrita. Este é um passo essencial na jornada do estudante rumo à mestria da língua portuguesa.

Desenvolvimento Teórico

Conjunções

Conjunções são termos de ligação, ou seja, palavras ou expressões utilizadas para conectar orações, termos ou frases na construção de um discurso.

As conjunções coordenativas, como o próprio nome sugere, estabelecem uma relação de coordenação entre as orações que ligam. Em outras palavras, as orações ligadas por conjunções coordenativas têm a mesma importância, agem de forma independente uma da outra no contexto da sentença.

Por outro lado, as conjunções subordinativas, estabelecem uma relação de subordinação entre as orações que ligam. Neste caso, uma das orações, chamada oração principal, é mais importante, e a outra, chamada oração subordinada, depende dela para ter sentido completo.

Tipos de Conjunções

• Aditivas (Coordenativas): Expressam uma ideia de soma, adição, junção. Exemplos: e, nem, não só...mas também, tanto...como, bem como.

• Adversativas (Coordenativas): Expressam uma ideia de oposição, contraste, restrição à afirmação da oração anterior. Exemplos: mas, porém, todavia, contudo, no entanto.

• Alternativas (Coordenativas): Expressam uma ideia de alternância, escolha. Exemplos: ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja.

• Conclusivas (Coordenativas): Introduzem uma ideia de conclusão, consequência. Exemplos: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim.

• Causais (Subordinativas): Introduzem uma ideia de causa para o que está sendo dito na oração principal. Exemplos: porque, como, que, pois, visto que.

• Concessivas (Subordinativas): Mesmo que a oração principal seja contrária à oração subordinada, a ideia da oração subordinada continua válida. Exemplos: embora, ainda que, mesmo que.

• Finais (Subordinativas): Introduzem uma ideia de intenção, finalidade para a ação expressa na oração principal. Exemplos: para que, a fim de que, que.

• Temporais (Subordinativas): Introduzem uma ideia de tempo para o que está sendo dito na oração principal. Exemplos: quando, assim que, depois que, desde que.

Exemplos de Conjunções em Uso

• Coordenativa aditiva (e): "João comprou pão e leite."

• Coordenativa adversativa (mas): "Fiz o exercício, mas errei na resposta."

• Coordenativa alternativa (ou): "Você pode estudar matemática ou ciências."

• Coordenativa conclusiva (portanto): "Ele está estudando muito, portanto, terá uma boa nota."

• Subordinativa causal (porque): "Ela saiu cedo porque estava cansada."

• Subordinativa concessiva (embora): "Vou ao cinema, embora tenha que estudar."

• Subordinativa final (para que): "Estudo muito para que eu possa aprender."

• Subordinativa temporal (quando): "Ele sempre chora quando assiste filmes tristes."

Resumo Detalhado

Pontos Relevantes

• A importância das Conjunções: Nenhuma discussão sobre gramática e sintaxe pode ser completa sem abordar a relevância das conjunções. Elas são como o "cola" que mantém as ideias e sentenças juntas em um texto coerente.

• Coordenação versus Subordinação: As conjunções coordenativas e subordinativas devem ser claramente diferenciadas. O uso de cada uma implica uma relação lógica diferente entre as cláusulas que ligam. As conjunções coordenativas indicam igualdade de importância ou independência entre as cláusulas, enquanto as subordinativas indicam que uma cláusula depende da outra.

• Tipos de Conjunções: Existem vários tipos de conjunções, cada uma com sua função distintiva. O domínio dessas diferentes categorias permite a variedade de expressões e nuances na linguagem.

• Exemplos Práticos: A melhor maneira de aprender o uso das conjunções é através da prática. Exemplos práticos que incluem uso de conjunções em várias situações ajudam a solidificar o conhecimento teórico.

Conclusões

• Compreender as conjunções coordenativas e subordinativas é fundamental para a fluência e a competência na língua portuguesa. Elas formam o alicerce para a construção de frases complexas e textos significativos.

• As conjunções coordenativas e subordinativas não são elementos isolados, mas interagem dentro do contexto de frases e textos. O contexto e a intenção determinam o uso apropriado de cada conjunção.

• O uso apropriado e variado das conjunções coordenativas e subordinativas contribui para a riqueza expressiva e a clareza do discurso, seja na forma escrita ou falada.

Exercícios Sugeridos

1. Identificar o tipo de conjunção: Dado um conjunto de frases, identificar o tipo de conjunção utilizada (aditiva, alternativa, adversativa, causal, concessiva, final, temporal, conclusiva). Exemplo: "Ele estudou muito, portanto, foi aprovado." (conclusiva)

2. Completar com a conjunção adequada: Dada uma sentença, completar a sentença com a conjunção adequada (aditiva, alternativa, adversativa, causal, concessiva, final, temporal, conclusiva). Exemplo: "Eu trouxe frutas ___ chocolates." (e)

3. Reescrever sentenças: Dado um conjunto de sentenças simples, reescrever as sentenças combinando-as em uma única sentença utilizando a conjunção apropriada. Exemplo: "Eu estudei muito. Eu passei na prova." => "Eu estudei muito e passei na prova."