Era uma vez, em uma metrópole futurística chamada Digitalopolis, onde as tecnologias mais avançadas coexistiam com a vida cotidiana de maneira harmoniosa. Aqui, os jovens alunos da primeira série do Ensino Médio da Escola Nova Era, um renomado centro de inovação pedagógica, estavam prestes a embarcar em uma jornada inesquecível. Em uma manhã ensolarada, a professora Sofia, famosa por suas metodologias criativas, decidiu introduzir uma nova aventura: explorar a moralidade no homem moderno.
Os alunos se reuniram no centro da sala, onde uma impressionante tela de projeção começava a brilhar, revelando as infinitas possibilidades de um deserto digital recheado de redes sociais pulsantes e vibrantes emojis se movendo de um lado para o outro. Com um brilho no olhar, a professora Sofia anunciou: 'Hoje, iremos explorar a Terra da Moralidade. Esta terra é cheia de valores, dilemas e influenciadores que moldam nossas decisões diariamente. Cada um de vocês terá uma missão crucial: navegar por esta terra e descobrir como a moralidade influencia nossas vidas digitais e reais.'
Os alunos, cheios de expectativa, viram a primeira notificação aparecer na tela: 'Missão 1 – O Teste dos Influenciadores Morais'. A missão consistia em criar o perfil de um influenciador digital fictício que baseasse suas postagens em sistemas morais, como o utilitarismo, a deontologia e a ética das virtudes. João e sua equipe decidiram seguir o utilitarismo e criaram o perfil de Júlia Justa, uma influenciadora que promovia ações para maximizar a felicidade geral. Suas postagens incentivavam ações altruístas, como: 'Doe parte do seu tempo livre para ajudar um orfanato!' e 'Bom Dia! Já fez seu ato de bondade de hoje?'. Eles explicaram que as ações de Júlia Justa eram fundamentadas no princípio utilitarista do bem maior.
Enquanto os alunos discutiam e refletiam sobre as postagens de seus influenciadores morais, uma segunda notificação iluminou a tela: 'Missão 2 – O Debate dos Dilemas'. Cada grupo recebeu um dilema moral para resolver e apresentá-lo utilizando as plataformas digitais da escola. Ana e seu grupo foram desafiados com a questão: 'É correto piratear filmes se não podemos pagar por eles?'. Utilizando a plataforma Mentimeter, o grupo de Ana delineou argumentos baseados na ética das virtudes, concluindo que piratear vai contra o princípio da honestidade, mesmo sendo uma solução aparentemente fácil, e acaba prejudicando os criadores de conteúdo.
Os debates foram intensos e as discussões, enriquecedoras. As opiniões divergentes levaram os alunos a uma compreensão mais profunda dos sistemas morais e de como aplicá-los em situações cotidianas. Eles aprenderam que não existe uma resposta única e que a moralidade é frequentemente contextual e complexa.
A última notificação que apareceu na tela marcou o clímax da jornada: 'Missão 3 – Criando um Jogo de Moralidade'. Usando a plataforma Scratch, Ricardo e seu grupo desenvolveram um jogo interativo em que o jogador enfrentava dilemas morais em um mundo distópico. O personagem principal tinha que tomar decisões cruciais, como escolher entre ajudar um amigo em necessidade ou seguir a regra de não faltar às aulas. Cada escolha levava a diferentes consequências, ilustrando a importância das decisões morais e suas repercussões.
Após as intensas atividades, os alunos voltaram a se reunir em torno da tela de projeção. A professora Sofia, com um sorriso orgulhoso, parabenizou todos pelo esforço e dedicação. Ela incentivou uma discussão aberta sobre as experiências vividas durante as missões. Os alunos compartilharam suas reflexões e insights, destacando como os dilemas enfrentados e as teorias morais aprendidas os ajudaram a entender melhor a importância da ética em suas vidas.
Na Terra da Moralidade Digital, os alunos de Digitalopolis descobriram não apenas o poder dos valores e da ética em suas vidas conectadas, mas também a beleza de refletir sobre suas ações e decisões. A jornada os deixou mais conscientes e responsáveis, tanto no mundo digital quanto na vida real. E assim, com novos conhecimentos e uma visão renovada, eles continuaram a navegar por seus mundos digitais e reais, vivendo felizes e de maneira ética e consciente.