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Resumo de Brasil Colônia: Economia Portuguesa na América: Revisão

História

Original Teachy

'EM13CHS103'

Brasil Colônia: Economia Portuguesa na América: Revisão

TÓPICOS - Brasil Colônia: Economia Portuguesa na América: Revisão

Palavras-chave

  • Ciclo do Açúcar
  • Engenho Colonial
  • Ciclo do Ouro
  • Quinto Real
  • Casa de Fundição
  • Pacto Colonial
  • Monocultura
  • Escravidão
  • Mercantilismo
  • Exclusivo Metropolitano

Questões-chave

  • Como a cana-de-açúcar transformou a economia e a sociedade colonial?
  • Qual a importância do ouro na relação entre Brasil Colônia e metrópole?
  • Como funcionava o sistema de cobrança de impostos sobre a mineração?
  • De que forma o Pacto Colonial favorecia Portugal e restringia a economia colonial?
  • Quais foram as consequências econômicas e sociais da monocultura e do trabalho escravo?

Tópicos cruciais

  • Estrutura socioeconômica dos engenhos
  • Mecanismos de controle e fiscalização da Coroa no Período da Mineração
  • Impactos do Mercantilismo nas práticas comerciais e industriais no Brasil Colônia

Especificidades por áreas do conhecimento

Significados

  • Mercantilismo: Política econômica que visa acumular metais preciosos e manter uma balança comercial favorável.
  • Exclusivo Metropolitano: Sistema pelo qual a colônia só podia comercializar com a metrópole, visando garantir a esta os benefícios econômicos da exploração colonial.
  • Quinto Real: Imposto correspondente a 20% da produção de ouro, cobrado pela Coroa Portuguesa.
  • Casa de Fundição: Local onde o ouro era fundido e tributado pelo governo português.

Vocabulário

  • Engenho: Complexo agrícola-industrial destinado à produção de açúcar.
  • Fazenda Real: Propriedade agrícola especializada em um ou poucos produtos cultivados em larga escala.
  • Capitanias Hereditárias: Divisões territoriais do Brasil concedidas pela Coroa Portuguesa a donatários.

ANOTAÇÕES - Detalhamento dos Tópicos

  • Ciclo do Açúcar

    • Engenhos como centros de produção, processamento e exportação de açúcar.
    • Importância econômica: principal produto de exportação do Brasil Colônia.
    • Sociedade açucareira: grandes proprietários, escravizados africanos, trabalhadores livres.
    • O açúcar como "ouro branco" do período colonial.
  • Ciclo do Ouro

    • Descoberta de ouro em Minas Gerais e a corrida pelo metal precioso.
    • Urbanização e desenvolvimento socioeconômico das áreas de mineração.
    • "Quinto Real" como expressão do controle metropolitano sobre a riqueza colonial.
  • Pacto Colonial

    • Sistema de comércio exclusivo com a metrópole.
    • Limitações impostas à colônia que afetam o desenvolvimento industrial e o comércio com outras nações.
    • Benefícios unilaterais para Portugal, desfavorecendo a economia local.
  • Monocultura e Escravidão

    • Dependência econômica em relação a um ou poucos produtos.
    • Consequências da monocultura: vulnerabilidade econômica e degradação do solo.
    • Escravidão como pilar do sistema produtivo: resistências e impactos sociais.
  • Mercantilismo e Exclusivo Metropolitano

    • Acumulação de riquezas e manutenção de uma balança comercial favorável à metrópole.
    • O Brasil como fornecedor de matérias-primas e consumidor de produtos manufaturados portugueses.
    • Restrições à produção local: manufaturas e indústrias incipientes desestimuladas pela política mercantilista.
  • Estrutura socioeconômica dos engenhos

    • Hierarquia social baseada na posse de terras e na produção de açúcar.
    • Relações de poder no mundo rural: senhores de engenho, administradores, capatazes e escravizados.
    • Tecnologia e know-how europeu aplicados à produção.
  • Mecanismos de controle e fiscalização na Mineração

    • Estratégias da Coroa para evitar o contrabando: registros, patrulhas e as Casas de Fundição.
    • "Derrama": cobrança compulsória de impostos, levando a conflitos e revoltas coloniais.
    • Declínio do ciclo do ouro e as repercussões na economia colonial.
  • Impactos do Mercantilismo

    • Teoria econômica aplicada: transformações urbanas, sociais e culturais.
    • Restrições ao desenvolvimento local frente ao interesse metropolitano.
    • Descontentamento colonial e sementes do movimento de independência.

Exemplos e Casos:

  • Revolta de Filipe dos Santos (Vila Rica, 1720)

    • Reação às políticas opressivas de tributação e controle metropolitano.
    • Ilustra a tensão entre as expectativas coloniais e a realidade imposta pela Coroa.
    • Passo a passo: aumento da tributação, repressão metropolitana, levante e sua repressão, consequências políticas e sociais.
  • Revolução Pernambucana (1817)

    • Contestação de aspectos econômicos e políticos do domínio português.
    • Contexto de ideais iluministas e influências externas (independência dos EUA e Revolução Francesa).
    • Ação e reação: movimento emancipacionista, suas demandas e a dura repressão portuguesa.

RESUMO E CONCLUSÕES

  • Resumo dos pontos mais relevantes:

    • A economia colonial era baseada no Ciclo do Açúcar e no Ciclo do Ouro, essenciais para a prosperidade da metrópole.
    • O Pacto Colonial estabelecia uma relação de dependência, onde a colônia fornecia matérias-primas e era consumidora dos produtos manufaturados portugueses.
    • A monocultura e a escravidão eram pilares da economia colonial, causando impactos sociais profundos e dependência econômica.
    • O Mercantilismo e o Exclusivo Metropolitano limitavam o desenvolvimento local, priorizando interesses de Portugal.
    • O Quinto Real e as Casas de Fundição eram instrumentos de fiscalização e tributação da Coroa Portuguesa na atividade mineradora.
    • Revoltas como a de Filipe dos Santos e a Revolução Pernambucana refletiam o descontentamento com as políticas econômicas e políticas opressivas da metrópole.
  • Conclusões:

    • O Brasil Colônia tinha uma economia fortemente atrelada aos interesses de Portugal, o que moldou sua estrutura social e produtiva.
    • As políticas mercantilistas favoreciam o acúmulo de riquezas pela metrópole e restringiam a autonomia econômica da colônia.
    • A exploração de recursos naturais estava associada a um sistema de fiscalização rígido que intensificava conflitos e descontentamentos.
    • As bases da sociedade colonial e da economia estavam sobre práticas de exploração extensiva de terra e mão de obra escrava.
    • Movimentos de resistência e revolta surgiram em resposta às demandas excessivas de impostos e aos limites impostos à autonomia econômica e política dos colonos.
    • O entendimento de como a economia colonial operava é fundamental para compreender a formação social, cultural e política do Brasil.
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