As Raízes da Ciência Antiga (Mesopotâmia e Egito); A Filosofia Natural Grega e a Engenharia Romana; O Modelo Geocêntrico e Pensadores Chave; Contribuições da Ciência Medieval e Islâmica; A Transição para Novas Perspectivas Astronômicas

Ciência Antiga e Medieval

Ciência Antiga e Medieval

Exploramos a evolução do conhecimento científico da antiguidade ao medievo.

Sumário

• As Raízes da Ciência Antiga (Mesopotâmia e Egito)

• A Filosofia Natural Grega e a Engenharia Romana

• O Modelo Geocêntrico e Pensadores Chave

• Contribuições da Ciência Medieval e Islâmica

• A Transição para Novas Perspectivas Astronômicas

Ciência: Uma Jornada Antiga

A busca pelo conhecimento sistemático é intrínseca à humanidade, manifestando-se em civilizações antigas como a Mesopotâmia e o Egito, com suas observações astronômicas e práticas médicas. A Grécia Antiga, com pensadores como Aristóteles e Ptolomeu, consolidou o raciocínio lógico e a observação empírica. Compreender essa fundação histórica é essencial para analisar a evolução e os paradigmas da ciência contemporânea.

Mesopotâmia: berço do conhecimento e da civilização antiga.

Definição e Relevância Histórica

A ciência antiga e medieval abrange o desenvolvimento do conhecimento sistemático desde civilizações como a Mesopotâmica e Egípcia até o Renascimento. Estudar suas origens é fundamental para compreender as bases do pensamento científico e tecnológico atual. Por exemplo, a astronomia babilônica e a medicina grega, com Hipócrates, lançaram as primeiras sementes.

Estudo antigo: conhecimento e ciência oriental.

Berços da Ciência Antiga

• Mesopotâmia: Calendário lunar e observações astrológicas detalhadas.

• Egito: Medicina empírica avançada; Papiro de Ebers (c. 1550 a.C.).

• Mesopotâmia: Sistema sexagesimal (base 60) para tempo e geometria.

• Egito: Alinhamento astronômico de pirâmides; calendário solar de 365 dias.

A Filosofia Natural Grega

A Grécia Antiga estabeleceu as bases do pensamento racional, afastando-se das explicações míticas para investigar a natureza. Filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito buscaram princípios fundamentais (como a água ou o fogo) para compreender o cosmos. Essa abordagem pioneira lançou os alicerces para a ciência ocidental e influenciou diversas áreas do saber, da cosmologia à biologia.

Filósofo grego contempla o cosmos, buscando a razão.

Mapa da Grécia Antiga: berço do pensamento racional.

Roma: Engenharia e Praticidade

• Aquedutos: Abastecimento de cidades, ex: Pont du Gard.

• Estradas: Via Appia, logística militar e comércio.

• Arquitetura: Cúpulas, arcos, concreto; Panteão.

• Medicina: Hospitais militares (valetudinaria), cirurgias.

Teoria dos Quatro Elementos

A teoria de Empédocles, refinada por Aristóteles, postulava que toda matéria era composta por terra, água, ar e fogo. Esses elementos, como na alquimia medieval, possuíam qualidades opostas (quente/frio, seco/úmido). Influenciou profundamente o pensamento científico até a Revolução Científica.

Filósofos gregos: terra, água, ar e fogo, influenciando a ciência.

O Modelo Geocêntrico

O Modelo Geocêntrico postulava a Terra como centro imóvel do universo, com todos os corpos celestes orbitando-a. Essa visão, sistematizada por Cláudio Ptolomeu no século II d.C., dominou o pensamento científico por mais de 14 séculos. Sua complexidade buscava explicar os movimentos planetários observados.

Modelo de Kepler: sólidos platônicos e o universo.

Fundamentos do Geocentrismo

• Terra imóvel, Sol e estrelas giram (senso comum).

• Filosofia Aristotélica: Terra centro do universo.

• Ausência de paralaxe estelar observável.

• Objetos caem para o centro da Terra.

Ciência Antiga e Medieval

As Raízes da Ciência Antiga (Mesopotâmia e Egito); A Filosofia Natural Grega e a Engenharia Romana; O Modelo Geocêntrico e Pensadores Chave; Contribuições da Ciência Medieval e Islâmica; A Transição para Novas Perspectivas Astronômicas

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