Início e Abdicação de D. Pedro I; Estrutura Regencial e Fatores Políticos; Regências Trinas e Una; Ato Adicional; Revoltas Regenciais: Causas e Exemplos; Golpe da Maioridade e Legado

Período Regencial Brasileiro

História

Período Regencial Brasileiro

Transição política, conflitos e consolidação do Império.

Sumário

• Início e Abdicação de D. Pedro I

• Estrutura Regencial e Fatores Políticos

• Regências Trinas e Una; Ato Adicional

• Revoltas Regenciais: Causas e Exemplos

• Golpe da Maioridade e Legado

Período Regencial: Início

O Período Regencial foi uma transição política no Brasil, entre 1831 e 1840. Ele ocorreu enquanto D. Pedro II, menor de idade, era incapaz de governar o país.

Dom Pedro I abdica, iniciando o Período Regencial no Brasil.

Abdicação de D. Pedro I

Em 7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicou do trono brasileiro devido a crises políticas e financeiras. Deixou seu filho, D. Pedro de Alcântara, de apenas cinco anos, como herdeiro. Essa decisão criou um vácuo de poder, exigindo a formação de um governo regencial.

Fatores Políticos Iniciais

• Liberais Exaltados (Farroupilhas): Autonomia provincial e federalismo.

• Liberais Moderados (Chimangos): Centralização e manutenção da ordem imperial.

• Restauradores (Caramurus): Retorno de D. Pedro I ao trono.

O Sistema Regencial

A Constituição de 1824 estabeleceu a regência como solução legal para a menoridade do imperador. Previa um governo provisório até D. Pedro II atingir 18 anos, garantindo a continuidade monárquica. Este mecanismo foi crucial para a transição política.

Constituição do Império do Brasil, 1824: regência e continuidade monárquica.

Regências Trinas

• Regência Provisória (abril-junho 1831): formada às pressas.

• Objetivo: manter ordem pós-abdicação de D. Pedro I.

• Regência Permanente (1831-1835): busca estabilidade política.

• Governo colegiado, eleito, com três membros.

Criação da Guarda Nacional

Criada em 1831, a Guarda Nacional visava manter a ordem interna e combater revoltas. Servia como contrapeso ao Exército, sendo controlada pelas elites agrárias locais. Isso reforçava o poder oligárquico regional.

O Ato Adicional de 1834

O Ato Adicional de 1834 promoveu reformas liberais significativas, como a criação das Assembleias Legislativas Provinciais. Extinguiu o Conselho de Estado, visando maior autonomia provincial e descentralização do poder. Essa medida buscou conciliar interesses locais com a unidade nacional.

Regência Una de Feijó

A Regência Una de Diogo Antônio Feijó (1835-1837) buscou conciliar grupos políticos. Contudo, a incapacidade de conter revoltas, como a Farroupilha, levou à sua renúncia, marcando o agravamento da crise regencial.

Período Regencial Brasileiro

Início e Abdicação de D. Pedro I; Estrutura Regencial e Fatores Políticos; Regências Trinas e Una; Ato Adicional; Revoltas Regenciais: Causas e Exemplos; Golpe da Maioridade e Legado

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