Objetivos (5 - 7 minutos)
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Compreender a formação e a estrutura dos reinos de Kush, Axum e Gana:
- Os alunos devem ser capazes de descrever as características geográficas e culturais que contribuíram para a formação desses reinos, bem como a organização política e social de cada um.
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Analisar as rotas comerciais transaarianas e transoceânicas:
- Os alunos devem entender a importância dessas rotas para o Desenvolvimento econômico e cultural dos reinos africanos. Eles devem ser capazes de mapear as rotas e identificar os principais produtos comercializados.
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Reconhecer a influência do Islã na África subsaariana:
- Os alunos devem ganhar uma compreensão básica da expansão islâmica na África e como essa religião influenciou a cultura e a sociedade dos reinos africanos.
Objetivos secundários:
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Incentivar a pesquisa e a aprendizagem autônoma:
- Os alunos devem ser incentivados a buscar informações além das fornecidas em sala de aula, utilizando fontes como livros didáticos, recursos online e documentários para aprofundar seu entendimento sobre o tema.
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Promover o pensamento crítico e a habilidade de argumentação:
- Os alunos devem ser capazes de analisar as informações coletadas e formular argumentos claros e bem fundamentados sobre o tema. Isso pode ser feito através de discussões em sala de aula, debates e produção de textos.
Introdução (10 - 15 minutos)
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Revisão de conteúdos anteriores:
- O professor inicia a aula relembrando os alunos sobre a importância do continente africano na história da humanidade, revisitando brevemente tópicos como a origem do homem moderno na África e a diversidade cultural do continente. Essa revisão é essencial para estabelecer a base necessária para o estudo dos reinos africanos.
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Situações-problema:
- O professor apresenta duas situações que despertarão o interesse dos alunos no tópico da aula:
- A primeira situação envolve a descoberta de ruínas de uma antiga cidade na região do Saara, sugerindo a existência de uma civilização avançada em uma área que atualmente é considerada inóspita. O professor pergunta aos alunos se eles conseguem identificar a qual reino africano essas ruínas podem pertencer.
- A segunda situação envolve um mapa que mostra as principais rotas comerciais entre o norte da África e o sul da Europa e a África subsaariana durante a Idade Média. O professor pergunta aos alunos se eles conseguem identificar quais reinos africanos se beneficiaram dessas rotas comerciais.
- O professor apresenta duas situações que despertarão o interesse dos alunos no tópico da aula:
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Contextualização da importância do assunto:
- O professor explica que o estudo dos reinos africanos é fundamental para entender a história do continente e o impacto do comércio e da religião na formação e na estruturação das sociedades africanas. Além disso, o professor ressalta a importância de combater estereótipos e preconceitos sobre a África, mostrando a riqueza e a complexidade de suas culturas e civilizações.
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Ganhar a atenção dos alunos:
- O professor compartilha duas curiosidades sobre os reinos africanos para despertar o interesse dos alunos:
- A primeira curiosidade é sobre o Reino de Gana, que não deve ser confundido com o país moderno do mesmo nome. O Reino de Gana foi um dos primeiros grandes impérios do oeste africano e controlava uma vasta área rica em ouro. O professor explica que, na época, o ouro era tão abundante no reino que os governantes de Gana se recusavam a permitir que qualquer pessoa, exceto o próprio rei, possuísse ouro, o que contribuiu para a riqueza e a estabilidade do reino.
- A segunda curiosidade é sobre o Reino de Axum, que foi um dos primeiros reinos africanos a adotar o cristianismo como religião oficial. O professor explica que, de acordo com a tradição, o cristianismo foi introduzido em Axum pelo apóstolo são Mateus, que teria fugido para a Etiópia para escapar da perseguição romana.
- O professor compartilha duas curiosidades sobre os reinos africanos para despertar o interesse dos alunos:
Ao final da Introdução, os alunos devem estar engajados e motivados para aprender mais sobre os reinos africanos.
Desenvolvimento (20 - 25 minutos)
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Atividade de Contextualização - "Reconstruindo a História":
- O professor divide a turma em grupos de até 5 alunos e entrega a cada grupo um conjunto de cartões com informações sobre os reinos de Kush, Axum e Gana. Cada cartão terá um fato histórico, uma imagem ou um mapa relacionado a um aspecto específico desses reinos (por exemplo, a expansão islâmica em Axum ou as rotas comerciais de Gana).
- O objetivo da atividade é que os alunos, com base nos cartões, reconstruam a história desses reinos, organizando os cartões em uma linha do tempo ou em um mapa. Para isso, os alunos devem discutir em grupo, fazer conexões entre os diferentes cartões e decidir a melhor ordem para organizá-los.
- Durante a atividade, o professor circula pela sala, observando as discussões, esclarecendo dúvidas e orientando os alunos a pensar criticamente sobre as informações apresentadas nos cartões. Ao final, cada grupo apresenta sua linha do tempo ou mapa e explica a lógica por trás de sua organização.
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Atividade Prática - "A Rota do Comércio":
- O professor introduz a atividade explicando que os reinos de Kush, Axum e Gana foram importantes centros de comércio na África antiga, graças a suas localizações estratégicas ao longo das rotas comerciais transaarianas e transoceânicas.
- O professor fornece aos grupos um grande mapa da África e da Europa, marcando as principais rotas comerciais da época. Cada grupo recebe também uma lista de produtos (como ouro, sal, tecidos, marfim, etc.) e deve identificar a origem e o destino desses produtos ao longo das rotas comerciais.
- Enquanto os alunos realizam a atividade, o professor circula pela sala, esclarece dúvidas e estimula a discussão sobre a importância do comércio para a prosperidade e o Desenvolvimento dos reinos africanos.
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Atividade de Discussão - "Choque de Culturas":
- O professor propõe uma discussão em sala de aula sobre o impacto do Islã na África subsaariana, com foco nos reinos de Kush, Axum e Gana.
- Para iniciar a discussão, o professor apresenta duas perspectivas diferentes: uma que enfatiza os aspectos positivos do contato com o Islã (como a Introdução de novas tecnologias, a expansão do comércio e a adoção de um sistema de escrita) e outra que destaca os aspectos negativos (como a imposição de uma religião estrangeira, a perda de autonomia política e a destruição de tradições culturais).
- Os alunos, divididos em grupos, devem discutir as duas perspectivas e formular seus próprios argumentos, que serão compartilhados com a turma no final da atividade. O professor guia a discussão, garantindo que todos os pontos de vista sejam ouvidos e respeitados.
Essas atividades permitem que os alunos compreendam de forma mais significativa a formação e a estrutura dos reinos de Kush, Axum e Gana, além de desenvolverem habilidades de trabalho em equipe, de pesquisa, de pensamento crítico e de argumentação. Além disso, as atividades contextualizam o aprendizado, tornando-o mais relevante e interessante para os alunos.
Retorno (8 - 10 minutos)
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Discussão em grupo e esclarecimento de dúvidas:
- Após a Conclusão das atividades, o professor promove uma discussão em grupo para que os alunos possam compartilhar suas soluções, conclusões e reflexões. Cada grupo tem até 3 minutos para apresentar suas linhas do tempo, mapas e argumentos da atividade "Reconstruindo a História" e da atividade "Choque de Culturas".
- O professor deve aproveitar esta oportunidade para esclarecer quaisquer dúvidas que possam ter surgido durante as atividades e para corrigir quaisquer mal-entendidos ou informações incorretas.
- É importante que o professor incentive todos os alunos a participarem da discussão, garantindo que todos tenham a oportunidade de compartilhar suas ideias e de ouvir as ideias dos outros. Isso pode ser feito através de um sistema de rodízio, em que cada grupo é chamado a apresentar, ou através de um debate estruturado, em que os alunos são convidados a se posicionar a favor ou contra uma determinada afirmação.
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Conexão entre aulas e aplicações práticas:
- O professor deve destacar como os conceitos e habilidades aprendidos nesta aula se conectam com os conteúdos de aulas anteriores e de aulas futuras. Por exemplo, o estudo dos reinos africanos pode ser relacionado com os estudos sobre a expansão islâmica, sobre o comércio na Idade Média e sobre a formação dos Estados modernos na África.
- Além disso, o professor deve apresentar exemplos de como os conceitos aprendidos nesta aula podem ser aplicados na vida real. Por exemplo, os alunos podem ser convidados a pensar sobre como a geografia e o comércio influenciam o Desenvolvimento e a estruturação das sociedades, tanto no passado como no presente.
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Reflexão final:
- Para encerrar a aula, o professor propõe que os alunos reflitam por um minuto sobre o que aprenderam. O professor pode fazer perguntas como: "Qual foi o conceito mais importante que você aprendeu hoje?" e "Quais questões ainda não foram respondidas?".
- Essa reflexão final é uma oportunidade para os alunos consolidarem seu aprendizado, identificarem quaisquer lacunas em seu entendimento e pensarem sobre como eles podem continuar a aprender sobre o assunto. O professor pode incentivar os alunos a anotarem suas reflexões em um caderno ou em um documento digital, para que possam voltar a elas mais tarde e refletir sobre o progresso de seu aprendizado.
O Retorno é uma parte crucial do plano de aula, pois permite ao professor avaliar a eficácia de sua instrução, identificar quaisquer lacunas no entendimento dos alunos e fazer os ajustes necessários para as aulas futuras. Além disso, o Retorno ajuda os alunos a consolidarem seu aprendizado, a conectarem os conceitos aprendidos com a vida real e a desenvolverem habilidades de reflexão e de autoavaliação.
Conclusão (5 - 7 minutos)
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Resumo dos Conteúdos:
- O professor inicia a Conclusão fazendo um resumo dos principais pontos abordados durante a aula. Ele reforça a formação e a estrutura dos reinos de Kush, Axum e Gana, a importância das rotas comerciais transaarianas e transoceânicas, e a influência do Islã na África subsaariana.
- O professor também relembra as atividades realizadas e as discussões promovidas, destacando os principais insights e conclusões dos alunos.
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Conexão entre Teoria, Prática e Aplicações:
- Em seguida, o professor explica como a aula conectou a teoria, a prática e as aplicações. Ele destaca como a atividade de "Reconstruindo a História" permitiu aos alunos aplicarem a teoria na prática, ao organizarem os cartões em uma linha do tempo ou em um mapa.
- O professor também ressalta como a atividade "A Rota do Comércio" ajudou os alunos a entenderem a importância do comércio na formação e na estruturação dos reinos africanos, e como a discussão sobre o impacto do Islã na África subsaariana permitiu aos alunos refletirem sobre as aplicações desses conceitos na vida real.
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Materiais Extras:
- O professor sugere materiais extras para os alunos que desejam aprofundar seu entendimento sobre os reinos africanos. Esses materiais podem incluir livros, documentários, sites de instituições de pesquisa e museus, e recursos online interativos, como jogos e simulações.
- O professor também pode sugerir tópicos de pesquisa adicionais para os alunos, como a história de outros reinos africanos, a influência de outras religiões na África, ou a importância do comércio na formação de outras sociedades antigas.
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Relevância do Assunto:
- Por fim, o professor ressalta a importância do estudo dos reinos africanos para a compreensão da história e da cultura africanas, e para a desconstrução de estereótipos e preconceitos sobre a África.
- O professor também destaca como os conceitos e habilidades aprendidos na aula são relevantes para a vida dos alunos, pois os ajudam a entender melhor a influência do comércio e da religião na formação e na estruturação das sociedades, tanto no passado como no presente.
A Conclusão é uma parte essencial do plano de aula, pois ajuda os alunos a consolidarem seu aprendizado, a refletirem sobre o que aprenderam e a entenderem a relevância dos conceitos e habilidades adquiridos. Além disso, a Conclusão permite ao professor avaliar a eficácia de sua instrução e fazer os ajustes necessários para as aulas futuras.